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Com Amor, Van Gogh: O Sonho Impossível mostra como foi a criação da animação de 2017

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Em 2017, a animação Com Amor, Van Gogh criou um novo patamar técnico na história do cinema animado, que usou pinturas no estilo do pintor holandês para contar um pouco de seus momentos finais. O documentário Com Amor, Van Gogh: O Sonho Impossível mostrou como foi difícil criar este projeto, e como ele evolui de um curta-metragem para um longa indicado ao Oscar de Melhor Animação.

Dorota Kobiela teve uma vida culturalmente muito rica, sempre se destacando na arte de desenhar, a sua paixão pela arte em geral à levou até a faculdade de cinema. Antes de começar a pensar sobre Vincent, Dorota trabalho no filme O Piano Mágico, e logo conheceu Hugh Welchman que seria seu companheiro nesta ode à Van Gogh. Hugh é produtor da BreakThru Productions, que estava ganhando bastante conhecimento após ganhar um Oscar de Melhor Curta Animado, ainda assim era uma produtora pequena.

Dorota sempre fora apaixonado por Van Gogh, não apenas por sua arte, mas por sua história. Ele tentou ser vendedor de arte, professor, missionário, livreiro e apenas aos 29 anos começou a pintar, sem nunca ter aprendido formalmente. A diretora então criou um roteiro para 7 minutos de filme, porém quando Hugh viu a proposta, disse que isto teria que ser um longa. A partir daí, o documentário mostra que a feitura da animação teve três grandes problemas. O primeiro foi transformar um filme de minutos em mais de uma hora, e como Dorota também assinava o roteiro, ela foi a que mais sofreu para esticar esta história.

O segundo problema foi a verba, pagar tantos pintores animadores (que já não são muitos), criar estruras de trabalho, mais os atores e todo resto não é nem de longe barato. Graças a várias associações com outras produtoras, e também com fundo públicos de cinema tanto da Polônia quanto da própria União Europeia, o problema de caixa foi resolvido. O terceiro problema era o prazo de entrega, já que nada na produção deste filme foi fácil, porque a parte de animação seria? Animar em pintura é realmente muito difícil, e trabalhoso e demorado. Eles tiveram que otimizar a área de trabalho dos animadores, assim como treinaram vários outros, somando um total de cem pintores.

O diretor do documentário, Mika Wecel, baseou sua narrativa em entrevistas focadas em Dorota e Hugh, a medida que os dois vão falando se tornam uma narração em off que explica os processos e os problemas. Se olharmos bem, o documentário é muito marketeiro, no sentido de que ele mostra muito a capacidade administrativa da BreakThru Productions, ele inclusive é muito curto para um longa, tendo apenas 1 hora. Em si, não é um documentário ruim, porém o seu argumento que justifica sua existência não fica claro.

 

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