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Sucesso de público e crítica, ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’ volta ao circuito carioca

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O espetáculo ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’, que desconstrói o mito para falar da mulher, é um o monólogo, livremente inspirado no diário e na obra da pintora mexicana, artista que ultrapassou a popularidade adquirida com seu trabalho e tornou-se sua melhor arte. Frida Kahlo pintou sua própria face um sem número de vezes no corpo de uma obra intensamente autorreferenciada. Teatralizou a sua própria existência, foi a expressão maior de luta e superação mesmo trazendo consigo as maiores dores – físicas e existenciais. No lugar do luto, vestiu-se de cores.

Rose Germano sempre procurou aprofundar a sua arte e conduzi-la para um teatro de referências. Mergulhou no universo de Shakespeare, Brecht, Plauto, mas foi em ‘Frida Kahlo – A deusa tehuana’ que a atriz encontrou o seu grande desafio. Ao falar sobre o que a inspirou a viver Frida Kahlo no teatro, Rose Germano comenta que “há uma similaridade entre as culturas mexicana e brasileira, especificamente a nordestina, em que estão as minhas raízes. Sou de Riacho do Meio, uma cidadezinha do interior da Paraíba. Foi aí que me inspirei, nesse povo guerreiro, nas histórias de mulheres cheias de vida e coragem.”

A atriz destaca ainda a importância de falar sobre a artista hoje. “O grande destaque está na autenticidade da mulher à frente do nosso tempo. Ela é a desmedida das coisas, está fora dos padrões estabelecidos. Viver Frida é encarar a vida e a morte com a mesma grandeza.”

A preparação para a montagem do espetáculo foi longa e incluiu uma viagem ao México, na qual Luiz Antonio Rocha encontrou a Frida que queria montar: a pintora que transformou a dor em arte estava despida para dar vida à deusa tehuana. Na cidade de Oaxaca, o diretor comprou todas as peças que compõem o figurino do espetáculo. Elas são autênticas, conseguidas em antiquários e artesãos indígenas.

A peça abre com o prólogo de Dolores Olmedo Patiño, marchand que possui a maior coleção de Frida Kahlo e Diego Rivera no mundo. Responsável por preservar e difundir o acervo do casal. Dolores e Frida nunca foram amigas; duas mulheres apaixonadas pelo mesmo homem, uma colecionadora de arte, a outra a expressão da própria arte.

Serviço:
“Frida Kahlo – A deusa tehuana”
Temporada: 17 de janeiro a 16 de fevereiro
Teatro Maison de France ( Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro)
Dias e horários: Sexta a domingo, às 19h.
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).*
*sujeito à alteração
Duração: 1h
Classificação indicativa: 16 anos
Funcionamento da bilheteria: De terça a domingo, a partir das 14h.

Foto: Renato Mangolin

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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