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Dolittle – Apesar dos esforços, remake não funciona

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Alguns anos após a versão icônica de Eddie Murphy, o querido Robert Downey Jr estrela o encantador Dolittle, onde o próprio faz o Dr. John Dolittle, um médico veterinário que é capaz de falar com os animais. A trama começa quando o jovem Tommy (Harry Collett) invade o santuário Dolittle para salvar um esquilo ferido, lá ele encontra Lady Rose (Carmem Laniado) uma enviada do Palácio de Buckingham. Lady Rose chama a presença imediata de Dolittle, pois a Rainha da Inglaterra está terrivelmente doente. Então o Dr. Dolittle, Tommy e seus parceiros animais embarcam numa viagem para encontrar a cura para a Rainha.

Este remake se baseia mais fielmente as histórias criadas de Hugh Lofting,com uma ambientação muito vitoriana, tanto nos figurinos quanto nas construções produzidas no filme.O elenco que dubla os amigos animais é de peso, contando com Tom Holland, Octavia Spencer, Emma Thompson, Rami Malek, John Cena, Ralph Fiennes e por último, mas não menos importante, Selena Gomez. Fora do elenco de dublagem ainda temos António Banderas, Jim Broadbent, Jessie Buckley e Michael Sheen.

 Sim, é muita gente, porém a maioria deles tem participações não muito grandes, ou ficam em linhas curtas de diálogo. A atuação no geral do elenco é decente, contudo Downey Jr parece claramente em uma atuação comfaz um sotaque britânico estranho – e que por alguns momentos, se não fosse pela legenda, não é possível entender o que ele fala – . Se alguém merece elogio em todo elenco é Michael Sheen, que encarna o vilão bobo e pateta.

Nada do filme é realmente ruim, ao passo que nada é fantástico, tudo é mediano. O ritmo é mediano, em alguns momentos, é monótono. Os efeitos especiais são atrativos também, apesar de ficarem precários diante da grandeza que o filme traz pra si. Apesar da direção de Stephan Gaghan ter uma concepção de arte muito agradável e colorida, tanto ele quanto o roteiro não cria nada empolgante. O filme é puramente infantil, porém duvida-se que alguma criança menor que 10 anos fique quieta depois de trinta minutos de tédio, já as crianças mais velhas vão se interessar ainda menos. Poucas tiradas cômicas do roteiro causam risadas, e a resolução da aventura também gera ao público se importar.

Infelizmente, o  remake de Dolittle, não supera seu antecessor, mesmo com todos os esforços louváveis, simplesmente, não cativa.

Foto: divulgação

 

 

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