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MAM São Paulo celebra aniversário de 72 anos com programação especial

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Foto: Paulo Altafin

No mês de julho, o Museu de Arte Moderna de São Paulo celebra seus 72 anos com uma programação on-line repleta de conteúdos históricos e atividades inéditas. São mostras e ações norteadas por temas que reforçam o pioneirismo da instituição: o moderno e o contemporâneo, artistas mulheres, missão pedagógica, cultura afro brasileira e o momento atual do Museu.

Na primeira semana do mês, de 1 a 5 de julho, o MAM homenageia a produção de artistas mulheres e apresenta ao público conteúdos sobre exposições emblemáticas que já foram exibidas como ‘O útero do mundo’, de 2016, que reuniu 120 artistas, nomes como Cláudia Andujar, Mira Schendel e Sandra Cinto, com obras que retratam corpos indomáveis e histéricos, trabalhos em que o corpo aparece como lugar de expressão de um impulso desvairado e se apresenta transformado, fragmentado, deformado, sem contorno ou definição. T

ambém figuram conteúdos sobre a retrospectiva “A Contribuição da Mulher às Artes Plásticas do País”, mostra realizada no MAM em 1960 que, de forma histórica, destacou a relevância de artistas como Tarsila do Amaral, Lygia Clark, Judith Lauand, Anita Malfatti, Tomie Ohtake, Ione Saldanha e Amélia Toledo. Complementando a ação, o Educativo do MAM promove uma experiência poética online a partir da obra Sem Título (1997), bordado em foto, produção de Rosana Paulino que integra a coleção do Museu.

É de Hélio Oiticica a célebre frase “O museu é o mundo”, um pensamento que também pode aludir à atuação que o Educativo MAM vem desenvolvendo ao longo de sete décadas.

Entre os dias 6 a 12 de julho, a programação será voltada à missão pedagógica do MAM, tema que evidência o caráter pioneiro do Museu e sua dedicação em disseminar as artes visuais para todos os públicos e contribuir para sua formação e inclusão. O conteúdo apresentado nesta semana irá abordar a relevância do Educativo do MAM no trabalho com diversidade de públicos, relembrando exposições como Educação como matéria prima, coletiva exibida em 2016, com a participação de artistas como Amilcar Packer, Stephan Doitschinoff e Paulo Bruscky, e A marquise, o MAM e nós no meio, de 2018, que reuniu artistas e grupos, nomes como Cinthia Marcelle, Coletiva Ocupação, Falves Silva, Lenora de Barros e Mídia Ninja.

Como desdobramento, a equipe do Educativo trará, nas mídias sociais do MAM, Live de narração de histórias acessível em libras, live oficina de Breaking com T.H. e visita virtual ao córrego do Sapateiro. O tour online será conduzido pelo Coletivo Rios e Ruas, grupo que atua em caminhadas, expedições e visitas aos espaços físicos da cidade. Neste momento de isolamento social, será feita a primeira expedição virtual através de ferramentas como o Google Street View e Google Earth.

A exposição “A Mão Afro-Brasileira”, coletiva histórica realizada no MAM em 1988, será relembrada no conteúdo de 13 a 19 de julho. A mostra apresentava um panorama da produção de autoria negra do século XVIII ao XX por meio de obras de artistas como Aleijadinho, Rubem Valentim, Gervane de Paula e Mestre Didi. No decorrer desta semana, o MAM promoverá uma oficina virtual de ritmos africanos com o músico congolês Zola e um encontro online antirracista com Suzane Jardim, historiadora e educadora em questões étnico-raciais

O conteúdo apresentado entre os dias 20 e 26 de julho será norteado pela particularidade do MAM em ser um Museu de arte moderna e também contemporânea. Serão abordados temas como modernismo, arte indígena como arte contemporânea, e sobre os Panoramas, que foram introdutórios da arte contemporânea no acervo da instituição. A exposição inaugural do Museu, Do figurativismo ao abstracionismo, de 1949, mostra fundamental para a introdução da arte moderna no Brasil, será rememorada.

As discussões deste período ainda lançam luzes sobre a Arte Plumária no Brasil, exposição realizada em 1980, que se relaciona à produção indígena presente no 35º Panorama: Brasil por Multiplicação e no último Panorama “Sertão”, e remonta aos artefatos dos povos sambaqueiros paleoindígenas do 34º Panorama: Da pedra Da terra Daqui. Em uma atividade inédita, o MAM realizará uma live sobre arte indígena presente nos 34º, 35º e 36º Panoramas com o artista Jaider Esbell e com a antropóloga Paula Berbert.

Para encerrar a programação de aniversário, de 27 a 31 de julho, o Museu abordará seu momento atual por meio de experiências virtuais inéditas em sua página do Google Arts & Culture. São recortes inéditos das exposições que serão inauguradas na reabertura do MAM: Antonio Dias – derrotas e vitórias, Clube de Colecionadores do MAM – 20 anos e roçabarroca – Projeto Parede de Thiago Honório. A exibição online deve se estender para agosto. As atividades propostas neste período incluem experiências poéticas e lives sobre as exposições.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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