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Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga chega à 27ª edição

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Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga será virtual e presencial.

O Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga (FNT) chega à 27ª edição. Diante das dificuldades das limitações impostas por conta da pandemia da Covid-19 em todo o mundo, o FNT se reinventa e acontece em novo formato, virtual e presencial, para manter sua realização este ano.

O evento, que acontecerá em quatro momentos, chamados de “Estações”, de setembro a dezembro, mantendo a mesma estrutura da programação, anunciou em uma live no Instagram do FNT, no dia 15 de setembro, os selecionados para a Mostra Nordeste, além disso, a coordenadora geral Nilde Ferreira explicou o processo para se chegar ao novo formato, frisando os compromissos do evento com a realização desta edição.

1ª Estação: virtual em setembro

O primeiro momento será com a Mostra Nordeste, de 26 a 30 de setembro, totalmente virtual, com transmissão em diversas plataformas digitais, como Instagram, YouTube, Spotify e WhatsApp. O tradicional Ciclo de Debates, que a cada dia aborda os espetáculos da mostra exibidos no dia anterior, sai este ano da sede da AGUA – Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga e migra para as redes.

“Esse formato de fazer a Mostra Nordeste virtual tem relação com as questões da organização da nossa cidade para lidar com a pandemia, com o controle necessário para a não disseminação do vírus, explica Nilde. “Entendemos também toda uma dificuldade de viagem para os grupos”, continua.

Foram 99 trabalhos inscritos, dos quais, a curadoria selecionou dez espetáculos para a composição da Mostra Nordeste, além de cinco para a suplência. Dois dos selecionados participam pela primeira vez do FNT, os grupos Flecha Lançada Arte, do Ceará, e Companhia Teatro dos Novos, da Bahia. A curadoria coordenada por Paulo Feitosa (CE), foi composta por Celso Curi (SP), Thereza Rocha (CE) e Paula de Renor (PE).

Os 10 selecionados: Grupo Magiluth (PE) – “Tudo que coube numa VHS”; Coletivo Pico Preto (BA) – “Entrelinhas”; Clowns de Shakespeare (RN) – “Clã_Destin@ – uma viagem cênico-cibernética”; Inquieta Cia (CE) – “Metrópole On-Line”; Caixa Cênica (SE) – “Respire – A ManiFesta”; Teatro de Fronteira (PE) – “O Evangelho Segundo Vera Cruz”; Flecha Lançada Arte (CE) – “Influxo, Líquida, Carcaça”; Paula Yemanjá e Zéis (CE) – “Um São Sebastião Flechado”; Cia Pão Doce (RN) – “A Casatória C’a Defunta”; e Companhia Teatro dos Novos (BA) – “Fragmentos de um Teatro Decomposto”.

2ª e 3ª Estações: virtual em outubro e novembro

Várias atividades acontecem em outubro e novembro, envolvendo formação e música. Em outubro um Webinário discutirá o tema “Os desafios sustentáveis para o Século XXI”, no âmbito de festivais e mostras. O Encontro de Artistas Pesquisadores, uma das atividades mais enriquecedoras do festival, volta à grade do festival com apresentações de pesquisas e trabalhos acadêmicos. Será o mês também da Mostra Música no FNT, que nesta edição, além de apresentações, será um momento de conversa trazendo um panorama sobre dramaturgia e música cênica. Em novembro haverá uma Mostra de Dramaturgia e um Programa de Formação.

4ª Estação: presencial em dezembro

Duas mostras terão programação presencial em dezembro na cidade de Guaramiranga. Uma delas é a Mostra FNT para Crianças, que no festival encanta o público infantil com espetáculos e contação de histórias. Também em dezembro acontecerá a Mostra Palco Ceará, que anualmente abre um importante espaço para a produção teatral cearense. O período de inscrições para esta mostra será anunciado posteriormente. No regulamento os grupos serão orientados sobre as características dos espetáculos que o festival poderá receber, conforme as condições dos espaços que serão destinados às apresentações. Para as duas mostras presenciais, serão seguidos os protocolos das autoridades sanitárias do Ceará e de Guaramiranga.

A realização dessas mostras presenciais em dezembro foi uma escolha do FNT para dar tempo para a comunidade de Guaramiranga se habituar novamente aos contatos sociais. “É uma cidade que passou muito tempo em isolamento, cumprindo rigorosamente, e que até hoje não voltou ao que a gente poderia chamar de uma normalidade”, explica a coordenadora geral. “Os trabalhadores estão de volta, mas as escolas não voltaram, as pessoas que não precisam sair de casa ainda não estão saindo, os idosos e as pessoas de grupos de risco ainda estão em isolamento. Então a gente entende que é preciso esperar o tempo da comunidade se reabituar aos contatos sociais. O FNT jamais se realizou sem observar primeiro como ele se dá com a sua comunidade de Guaramiranga”, comenta.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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