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Enola Holmes brinca com a quebra da quarta parede, além de trazer humor ao enredo

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Enola HolmesNova aposta original da Netflix, Enola Holmes chegou no catálogo causando um enorme alvoroço na internet. Com a protagonista sendo ninguém mais ninguém menos que Millie Bobby Brown, a Eleven, de “Stranger Things”, e ainda contando com nomes como Helena Bonham Carter, Henry Cavill e Sam Clafin, no elenco.

Em Enola Holmes, os personagens que a gente já conhece bem são apresentados pela perspectiva da irmã mais nova de Sherlock Holmes.

Depois de crescer com a mãe afastada da civilização, Enola acorda numa manhã e percebe que sua mãe sumiu. Com um de seus irmãos mais velhos, Mycroft, querendo que ela vá para um internato, Enola resolve fugir para encontrar a mãe. O que a garota não esperava era encontrar um jovem marquês na sua jornada, que também está fugindo da família, assim ela acaba diretamente envolvida nos problemas do menino.

Apresentando uma versão totalmente bem humorada da família Holmes, o filme é uma boa jogada do streaming. Enola em vários momentos brinca com a quebra da quarta parede, de uma forma tão leve e cômica que suas primeiras críticas a colocavam na posição de uma nova “Fleabag”. Além disso, a direção de arte e o figurino nos leva pra um verdadeiro final dos anos XIX, enquanto o figurino de Enola, que muda drasticamente durante o filme, sabe brincar com toda as regras de vestimentas que existiam na época. Já a construção do roteiro mostra pra que veio Enola Holmes, reivindicar seus direitos como mulher na sociedade.

Apesar de engraçado, leve e bonito, a mensagem do filme vai muito além disso. Mostra como era – e ainda é difícil – a ascensão da mulher em uma sociedade totalmente controlada por homens. Enola veio como um bom entretenimento, mas também com uma boa lição.

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