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“Residência Hill” e “Mansão Bly” se conectam?

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O terror de Mike Flanagan assola as mentes do fãs do gênero.

Em 2018, a Netflix lançou uma temporada de uma adaptação de um livro sobre uma casa mal assombrada intitulada “A assombração da casa da colina”, de Shirley Jackson. A série, que levou o nome “A maldição da Residência Hill” em poucos dias conquistou a crítica e o público.

Aliás, a série foi considerada uma das melhores séries de horror da história, assim “Residência Hill” se consagrou também como uma das melhores produções do streaming e, logo após, surgiram as perguntas como “vai existir outra temporada?” e “como vai ser?”, visto que “Residência Hill” tem começo, meio e fim bem fechados ao longo de seus 10 episódios.

A Netflix respondeu e acalmou os ânimos! Uma outra temporada foi lançada, com os mesmos atores, o mesmo criador, porém uma outra história, uma outra mansão, outras novas assombrações. Além disso, foi anunciado que a adaptação da segunda temporada seria nada mais nada menos que “A outra volta do parafuso”, uma história de horror de Henry James que ficou famosa pelo seu valor ambíguo, e que também tinha tudo pra ser um sucesso. Mas a pergunta que não calava era: será que vai conseguir ser tão boa quanto Hill?

Após dois anos de uma longa espera, “A Maldição da Mansão Bly” chegou ao streaming em outubro, não como uma segunda temporada, mas como uma série independente na plataforma, visto que se trata de outra história sem ligação (aparente) com a primeira, a Netflix optou por separá-las na busca.

Em “Residência Hill”, o terror dominava a maioria dos episódios. Enxergar o trauma lidado pela família Crain nos personagens adultos, lidar com os fantasmas da infância, encarar a morte, a solidão, a família, tudo isso era pauta na aclamadíssima série, que soube lidar com todas as questões com sete personagens diferentes, ainda assim, a série não deixou de entregar terror, medo, angústia, além de um final de fazer qualquer um chorar.

Agora em “Mansão Bly”, a fórmula é a praticamente a mesma. Mike Flanagan, criador da série, busca nos fantasmas e assombrações mostrar pessoas lidando com a vida e com seus próprios traumas, mas com algumas diferenças fundamentais. Aliás, alguns fãs mais fervorosos do horror da “Residência Hill” podem ficar um pouco decepcionados, surpreendentemente, “Mansão Bly” não procura aterrorizar com jumpscares a todo momento, nem mostrar moças-do-pescoço-torto que podem te fazer perder a noite de sono, aqui Flanagan busca trabalhar os fantasmas de forma humanizada.

Não se engane, “Mansão Bly” é sim uma história de terror, a qual não se fazem apenas com sustos, maquiagem e efeito especial, mas sim com um roteiro em que as piores condições humanas apareçam, em que o medo é personagem, no qual o mal caminha o tempo todo, fazendo a história girar. E não necessariamente uma pessoa má, mas um sentimento mal, uma má ação, tudo isso são motores para uma boa história de horror.

Em “Maldição da Mansão Bly”, vemos Dani Clayton, uma professora americana que quis mudar de vida, conhecendo Flora e Miles, dois garotos que foram assolados por tragédia – os pais morreram num acidente e antiga babá se matou no lago da casa – . Dani aceita o emprego como au pair na mansão onde as crianças vivem e logo começa a descobrir os segredos que assolam a propriedade, ao mesmo tempo que vê o que realmente a assombra.

Como diz a própria série: Não é uma história de fantasmas, é uma história de amor. É sobre descobrir como vencer o mal, não com um pedaço de alho, uma espada envenenada ou um crucifixo, mas com um bom coração.

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