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A Garota Invisível repete os velhos clichês do filmes no estilo high school

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Filme incorpora a imagem da juventude atual que cresceu com YouTube e Facebook.

 A Garota Invisível é mais um filme no estilo high school, porém com um tom bem mais leve por conta do intuito de atingir o publico mais infantil. Com uma mistura de “Gossip Girl” com Meninas Malvadas o longa conta com um elenco de Youtubers.

Em A Garota Invisível, Ariana (Sophia Valverde) vaza um vídeo dela se declarando para Kaleb (Guilherme Brumatti), o garoto mais lindo e popular da escola. Contudo, seu romance perfeito não terá paz, pois a ex do crush, Diana (Mharessa Fernanda), vai usar todos os seus poderes de YouTuber para inferniza-la e torna-la uma garota invisível ao olhos dos outros alunos. Aliás, pela sinopse, tudo aponta que esta obra será tudo que um filme de adolescente precisa ser, e é mesmo, e exatamente isso que acontece. Existe

 Temos o famoso triângulo amoroso envolvendo o garoto desejado que é um idiota, o amigo que é um cara legal que gosta da amiga, e a menina inteligente que não chama atenção e vence todo mundo no fim. Sendo que nem falamos do professor alívio cômico, a amiga traíra e outras coisas que servem só pra inchar o roteiro sem conteúdo. Resumindo, é o velho clichê que faz sucesso.

A Garota Invisível A produção foi feita em tempos de Covid-19, portanto os personagens praticamente estão juntos o filme todo em termos tecnológicos como muita chamada de vídeo, trocas de mensagem, além disso, a única cena que realmente tem contato romântico é uma cena de mãos dadas.

A Garota Invisível conta com um roteiro bem leve, a níveis mais infantis que juvenis. Aliás, para um filme de baixíssimo orçamento, o diretor Marcelo Eça fez o que pode com o que tem. Contudo, o elenco é muito ruim. Muitos ali são conhecidos já pelo YouTube, além de serem atores. Aliás, tudo isso serve de desculpa para a má qualidade das atuações: idade, experiência, falta de direção, mas fato é, o público nem vai notar esse fator. Será???

O filme fala com jovens, na faixa de 11 a 15 anos, no máximo. Ele incorpora ao máximo a imagem da juventude atual que cresceu com YouTube e Facebook, é um filme para a Geração Y. Será muito árduo, quase impossível, um público mais maduro se interessar pela obra.

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