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Bossa Nova e Tom Jobim, a saudade carioca que não chega

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A história da Bossa Nova e de Tom Jobim andam entrelaçadas, não é para menos que a data em que se comemora o Dia da Bossa Nova é justamente no dia de nascimento do cantor. O ritmo, surgido no final dos anos 50, inspirado pelo Samba carioca e Jazz norte americano, teve entre seus precursores João Gilberto, Vinícius de Moraes, Toquinho, Ronaldo Bôscoli e claro, Antônio Carlos Jobim.

Característico pela valorização da voz, no estilo um banquinho e o violão, a Bossa Nova trouxe a leveza em seus tons amenos, num dos movimentos mais importantes da música brasileira, criado na Zona Sul carioca, que, aliás,  ficou conhecido por ser uma batida diferente, influenciado por instrumentos de escolas de samba.

 Um dos artistas brasileiros de maior relevância, foi cantor, compositor, maestro, violonista e pianista, Tom Jobim sempre teve uma forte ligação com o Rio de Janeiro, em suas músicas. Sua cidade natal, que era quase como uma musa inspiradora, com músicas como “Águas de março” e “Samba do Avião” dedicadas a ela.

Aliás, dentre as parcerias de Tom Jobim, as canções compostas ao lado de Vinícius de Moraes são certamente, não apenas memoráveis, mas inesquecíveis. A emblemática “Garota de Ipanema”, tornou-se uma das canções brasileiras mais famosas, não só em território nacional, mas também no exterior. Além disso,  parceria renderia outras músicas incríveis como “Se todos fossem iguais a você”, “Insensatez”, “Eu sei que vou te amar”, “Chega de saudade”, “Falando de amor” e “Aquarela”, que fazem parte do repertório nacional, regravadas diversas vezes por outros cantores, tamanha é a admiração que elas causam.

No meio musical internacional, Tom Jobim cantou com nomes como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, como o álbum “Ella abraça Jobim”, dedicado ao cantor, que traz canções como “A Felicidade”.

Apesar do movimento da Bossa Nova ter chegado ao fim no início da década de 80, sua influência se estenderia para a posterioridade na MPB. Mesmo hoje, diversos músicos unem os tons melódicos do ritmo, a outros gêneros, fazendo com que a Bossa Nova não seja jamais esquecida.

Além disso, se Tom estivesse vivo, comemoraria hoje seus 94 anos, sua genialidade musical é tão presente, e suas canções têm uma força que ultrapassa gerações.

 

Juliana Meneses
Juliana Meneses
Jornalista, pesquisadora de comunicação, fotógrafa e escritora. Apaixonada por literatura, cinema, teatro, música e fotografia. Viciada em café e livros, nasceu para escrever e viver cercada de histórias.

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