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“Cidade Invisível” coloca o folclore brasileiro em foco na Netflix

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Todos nós já ouvimos lendas sobre como o Curupira enganava caçadores para proteger as matas. Já rimos da Cuca no “Sítio do Pica-Pau Amarelo” assim como fomos seduzidos pelo canto da Iara. Lendas de folclore são a essência de um povo, e várias produções falharam ao retratar tais criaturas mitológicas, mas não desta vez. “Cidade Invisível” é a nova série da Netflix criada por Carlos Saldanha, co-diretor de Era do Gelo e Rio.

Diferente de outras produções, essa série incrível escolhe o realismo ao invés da pura fantasia infantil. As criaturas se adaptam ao tempo, e se camuflam no ambiente urbano à medida que suas lendas são contadas e recontadas. Usando da fórmula de Neil Gaiman com Deuses Americanos, onde quanto mais se fala sobre, quanto mais nossa imaginação é tomada pelo Curupira ou a Cuca, mais eles se tornam reais. Isso também inclui figuras muito perigosas, como o Corpo Seco, uma alma tão maligna que nem a terra a quer. O roteiro adaptou vários conceitos para o mais real possível. Por exemplo, o saci tem seu gorro vermelho, e quem o pegar vai ter controle sobre o saci. Só que aqui não tem gorro, e sim uma bandana vermelha, mas que tem o mesmo poder. A Iara não canta em rios, mas em bares da Lapa, sendo a Cuca a dona do bar.

Fica claro que a Netflix não poupou gastos nesta produção, abusando do cenário do Rio de Janeiro e efeitos especiais de grande qualidade. O elenco de peso conta com Alessandra Negrini como a Cuca, em uma versão que dá arrepios ao passo que encanta. E sim, ela canta “Nana, neném, que a Cuca vem pegar”. Elogios também a Fábio Lago como o Curupira mais incrível já visto. Dá orgulho ver uma produção 100% brasileira tão bem feita. O que esperar agora? Boitatá? Mula Sem Cabeça? Faça sua oposta e cuidado, pois a Cuca vai te pegar.

 

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