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Exposição de Beatriz Milhazes ganha formato digital

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O público pode conhecer sobre seus processos de criação e inspirações, contados por ela mesma.

No dia 12 de fevereiro, o Itaú Cultural disponibiliza, em seu site e Youtube, visita virtual 360º da exposição “Beatriz Milhazes: Avenida Paulista”, guiada pela própria artista. No passeio, ela conta como suas colagens e gravuras absorvem muito da pintura – raiz da sua obra –, fala sobre suas inspirações para as formas e cores, revela como os modernismos brasileiro e europeu são referências para as suas criações.

“No Itaú Cultural, temos os trabalhos em papel de uma maneira bastante consistente, sólida e bem desenvolvida, mostrando uma trajetória desde quando, basicamente, esses trabalhos começaram a criar sua própria identidade dentro do contexto da minha obra”, explica Beatriz. A mostra também está aberta para visita presencial até o dia 30 de maio, com agendamento prévio pela Sympla.

Com o modernismo brasileiro, Beatriz viu a possibilidade de utilizar o seu contexto para pensar a pintura, como uma artista carioca, com ateliê sediado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Do europeu, pegou não só o pensamento da estrutura pictórica como levou para dentro da pintura elementos como a arte popular em todas as suas manifestações. “No Rio temos o carnaval, uma das nossas maiores manifestações populares. O desfile, realmente sempre foi uma motivação para mim, com a extravagância, o exagero, o contraste forte de cores e principalmente a liberdade de criação, de poder pensar temas, formas, cores de maneira livre”.

Aliás, a cor se firma como elemento essencial, “Me interessa sempre contrastes”, conta Beatriz Milhazes. “Daí que vem toda a movimentação ótica, porque eu trabalho com fortes contrastes ou com mono tons, criando uma ressonância, exatamente porque eles são muito próximos”, fala.

Beatriz ainda revela, “Eu gosto desse processo de quase ilusionista, de pensar que é algo e não é”… “Para dar esse efeito, também já utilizei, durante muito tempo, o círculo, que oferece essa possibilidade de movimento. Posteriormente, fui para as linhas verticais estreitas e retas, o quadrado e, recentemente, as linhas diagonais e os triângulos”.

Para Beatriz, a cor é um elemento curioso e fantástico, pois fornece infinitas possibilidades. “Tem uma riqueza completamente transcendental, eu diria, porque os efeitos dela são completamente desconhecidos, é impressionante”, diz. “É quase impossível ter controle do que será gerado quando se adiciona mais de uma cor com outra”.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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