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André Abujamra lança “Saiba”, uma versão de Arnaldo Antunes cheia de personalidade

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Um dos principais nomes da música alternativa brasileira há 40 anos, André Abujamra lança “Saiba”, uma versão de Arnaldo Antunes poética, delicada e cheia de personalidade. A faixa, que chega a todas as plataformas de streaming acompanhada de um clipe, antecipa “Duzoutruz, Volume 1”, álbum de intérprete com músicas que fazem parte da playlist da vida do artista.

Responsável por todos os instrumentos e mixagem, Abujamra aparecerá interpretando faixas de Arnaldo Antunes, Chico César, Zélia Duncan, entre outros. “Duzoutruz, Volume 1” tem lançamento previsto para o dia 11/08.

“Eu sempre adorei ‘Saiba’ e admiro muito o trabalho do Arnaldo Antunes. Ele é genial. A letra tem uma simplicidade mágica, algo que toca direto a alma e coração”, conta Abujamra sobre a escolha da música para abrir o projeto. “‘Saiba’ gera uma reflexão sobre o que temos de comum como humanos. Todo mundo já foi neném, já teve infância, teve medo e vai morrer. Apesar dos absurdos negacionistas que vemos por aí, temos que aceitar nossas diferenças e ter consciência que fora do coletivo, não teremos chances como humanidade. Se vamos passar por esta existência de alguma maneira, então que seja o melhor possível para todos”, resume.

 

Filho de Antônio Abujamra, um gigante do teatro brasileiro, André herdou do pai o talento e a necessidade em provocar a ordem vigente, e em mais de 40 anos de carreira se firmou como uma das grandes mentes criativas da música do Brasil. Cantor, compositor, guitarrista, percussionista, pianista, produtor musical, ator, diretor de teatro e cinema, ele começou a se destacar a nível nacional nos anos 80 com o duo Os Mulheres Negras, com Maurício Pereira.

Em meados dos anos 90, estreou como líder, guitarrista e vocalista da banda Karnak, com repercussão internacional. Também arruma tempo para seus projetos experimentais como AbcyÇwÖk, Fat Marley e Turk e para trabalhar em mais de 70 trilhas sonoras para cinema e TV.

Seus projetos de discos solo incluem “O Infinito de Pé” (2004), “Retransformafrikando” (2007), “Mafaro” (2010), “O Homem Bruxa” (2015), “Omindá” (2018) e “Emidoinã” (2020). Durante a pandemia e a finalização do seu último disco solo, André se voltou a uma nova empreitada.

“Já tinha terminado meu último disco solo e a ideia surgiu quando fiz uma versão simples de ‘Saiba’ para um post do Instagram. As pessoas gostaram muito e daí deu um click: Nunca havia gravado oficialmente músicas ‘duzoutroz’ como intérprete. Me deu uma vontade imensa de gravar músicas de amigos que eu sempre admirei. Então fiz uma seleção intuitiva, fui gravando as músicas que estavam habitando minha cabeça há muito tempo. Depois de um mês tinha material para dois álbuns no meu computador”, conta André.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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