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Discos de Sula Miranda, com gravações de 1986 e 1996, estão nas plataformas digitais

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Discos de Sula Miranda, com gravações de 1986 e 1996, estão nas plataformas digitais. Coleção traz gravações de 1986 e 1996 da cantora sertaneja conhecida como Rainha dos Caminhoneiros.

O projeto com nove volumes da cantora e apresentadora de TV Sula Miranda está disponível em todas as plataformas digitais. Agora, o público poderá ouvir de músicas lançadas em seu primeiro disco solo, de julho de 1986, a canções do álbum heterogêneo repleto de MPB e versões de sucessos americanos, além de faixas destinadas aos caminhoneiros, em comemoração aos dez anos de carreira.

Saiba mais de cada um dos 9 volumes:

1986 : Sula Miranda – Vol. 1 – Sula sabia que as pessoas que gostavam do gênero musical sertanejo gostavam de ouvir falar da vida dos peões de boiadeiro e dos caminhoneiros. A maioria dos cantores e duplas sertanejas dedicavam faixas em seus discos a essas duas classes.

“Tive a felicidade de encomendar uma música a Joel Marques, compositor consagrado, que falasse da vida da esposa do caminhoneiro. Esse foi o segredo do sucesso, e a empatia do público com “Caminhoneiro do Amor” foi imediata. Em dois meses, todas as rádios já estavam tocando a música”.

Dias depois do lançamento, as vendas lhe renderam um disco de ouro, com mais de 100 mil cópias vendidas. Ela recebeu o título de “Rainha dos Caminhoneiros” e, aproveitando o embalo, gravou um videoclipe.

Produzido pelo maestro e compositor Mário Campanha, o disco de lançamento contém duas regravações importantes, como “Guarânia da Saudade”, de Luiz Vieira e “Pingos de Amor”, de Paulo Diniz e Odibar, que também projetaram a cantora no cenário da música jovem sertaneja em meados da década dos anos 80.

1987: Sula Miranda – Vol. 2 – O segundo disco, Sula Miranda – Vol. 2, lançado em 1987, foi produzido por Mário Campanha e teve como destaque a música “A voz do rádio”, de Paulo Camargo e Yara Camargo. Além de cantar, Sula se destacou por inovar suas apresentações com coreografia e figurino diferenciado.

1988: Sula Miranda – Vol. 3 – Repetindo a exitosa parceria com Mário Campanha, como produtor de seus primeiros discos, Sula Miranda lançou em 1988 o seu terceiro álbum, que teve como carro-chefe “Rumo certo”, composta por Joel Marques e executada em várias rádios do país naquele ano. Aliás, o disco proporcionou à cantora a participação em programas de televisão, como “Clube do Bolinha”, da TV Bandeirantes, “Qual é a música?” e “Viva a noite”, ambos do SBT.

Outros sucessos também presentes neste trabalho são a regravação de “Filme triste”, uma versão de “Sad Movies”, lançada no início da década de 60 pelo Trio Esperança , que se tornou um marco na carreira musical de Sula até os dias de hoje.

1990: Sula Miranda – Vol. 4 – Após dois anos dedicando-se a shows, programas de rádio e de televisão, Sula Miranda entrou em estúdio e lançou seu quarto disco de carreira solo, que vendeu mais de 120 mil cópias.

Destacam-se neste álbum as canções que estiveram no ranking das músicas sertanejas mais executadas de 1990: “Lobo amante”, de Paiva, a primeira faixa do disco, e “Seu olhar”, de Mário Maranhão e Tivas.

“A canção ‘Seu olhar’ é uma das mais lembradas na minha carreira musical, foi executada em festivais, programa de calouros, festas e rodeios do todo o país. Meninas de todas as regiões do Brasil dublavam e cantarolavam. Isso, para mim, foi a confirmação do meu sucesso com o público”.

1991: Sula Miranda – Vol. 5 – No ano em que vários cantores populares migraram para o gênero sertanejo, Sula Miranda segue seu estilo com muito mais força e maturidade, ao lançar o seu quinto álbum, que trouxe como faixa de abertura a belíssima guarânia “Estrada afora”, autoria de Paulo Debétio e Paulinho Rezende.

“Um dos momentos mais marcantes da minha carreira: a canção ‘Estrada afora’ me proporcionou o Troféu Imprensa de Melhor Cantora de 1991”.

Sucesso de crítica, o disco produzido por Paulo Rocco e Milton José atingiu a marca de 100 mil cópias vendidas e foi o primeiro trabalho da cantora lançado em CD. Outras canções que tiveram grande destaque nesse lançamento foram “No asfalto da cama”, de Zezé Di Camargo e Fátima Leão, e a regravação de “Anúncio de jornal”, composta por Julia Graciela e Paulo Ricardo.

1992: Sula Miranda – Vol. 6 – O ano de 1992 foi de muitos desafios e reafirmou a versatilidade de Sula Miranda como artista. Ela estreou como apresentadora no SBT nas noites de quarta-feira, trazendo o melhor da música sertaneja, em um programa homônimo, mas o lado cantora não saiu de cena, assim Sula lançou seu sexto álbum, com canções românticas como “Coração cigano”, de sua autoria, em parceria com os irmãos Mauro e Maurício Gasperini, e “Doce criatura”, composta por Peninha.

“O grande sucesso desse disco, sem dúvidas, foi ‘Com o pé na estrada’, versão composta por Mário Maranhão e Roberto Merli de “The Boxer”, um clássico do cancioneiro country norte-americano, de Paul Simon, da dupla Simon and Garfunfel. Até hoje, é uma das músicas mais pedidas em meus shows e apresentações”.

1993: Sula Miranda – Vol. 7 – Sula segue conciliando sua carreira de cantora e apresentadora de televisão, desta vez, na Rede Record. Seu sétimo álbum de carreira solo, produzido pelo maestro Eduardo Lages, apostou em canções românticas, com toques flamencos, como “Rosa mulher”, de Ed Wilson e Carlos Pedro, e “Homem maduro”, de Mário Maranhão e Maria da Paz; além de “Me liga, me grita, me chama”, composta por Fátima Leão e Elias Muniz.

1994: Sula Miranda – Vol. 8 – Em seu oitavo álbum, Sula Miranda apostou em regravações de autores consagrados, como “Não quero ver você triste”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, “Tudo passará”, de Nelson Ned, além de canções inéditas como “Caso de polícia”, de Fátima Leão e Elias Muniz, e “Cavaleiro solitário”, composta por Paulo Debétio.
Produzido por Fernando Adour, foi o último disco da cantora a ser lançado em LP.

1996: Sula Miranda – Vol. 9 – Para comemorar seus 10 anos de carreira solo, Sula Miranda não mediu esforços e apresentou um disco totalmente heterogêneo repleto de MPB, versões de sucessos norte-americanos, e, obviamente, canções destinadas aos caminhoneiros.

O disco traz a gravação de “Only Yesterday”, de Richard Carpenter e John Bettis, com versão de Sula Miranda, além de “Carona”, versão composta por Sula Miranda e Marizeth, de “Please, Mr. Postman”, de W. Garret, B. Holland, F. Gorman, G. Dobbins e R. Baterman, outro sucesso imortalizado pelos irmãos Carpenters.

Além disso, Sula brindou seu público com “Viola enluarada”, dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, canção que tem como tema a luta pela liberdade em pela ditadura militar. O pop de Rita Lee e de Roberto de Carvalho esteve presentes num dançante pout-pourri de “Cor de rosa choque”, “Lança Perfume” e “Baila comigo”.

A cantora retoma um sucesso de Paul Simon, “Brigde over troubled water”, numa versão composta por Maria da Paz e Mário Maranhão: “Eu sou assim”. Maria da Paz, em parceria com Jotta Moreno, também assina a animada “Estrela guia”, em homenagem ao bom amigo caminhoneiro.

“Nos bailes da vida”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, faixa que encerra este plural disco de Sula Miranda, reafirma a sua relação com o seu público, uma vez que “o artista tem de ir aonde o povo está”, e ela nunca fez diferente.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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