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Mães de Verdade, de Naomi Kawase, chega ao streaming

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A obra da diretora japonesa mais premiada e importante da atualidade, Naomi Kawase, sempre foi marcada por retratar relações familiares e sociais, em Mães de Verdade não é diferente. O longa , que chega nas plataformas de compra e aluguel, iTunes / Apple TV, Youtube Filmes, Google Play, Claro Now, Vivo Play e Sky Play, no dia 16 de julho, tem ao centro uma história de adoção e suas consequências, anos depois.

O roteiro, assinado pela própria Kawase (Esplendor, Sabor da Vida, O segredo das águas), é baseado no romance de Mizuki Tsujimura, de 2015. O filme é co-escrito por Izumi Takahashi e An Tôn Thât.

“Por conta do destino, uma vida que não era para existir chega à vida de um casal que não podia ter filhos. Essa é, certamente, uma história sobre criar o próprio destino, como, se, depois da chuva, uma luz radiante purificasse o mundo”, essa é a definição da diretora sobre filme.

A produtora do longa, Yumiko Takebe, conta que o filme é “sobre as escolhas que essas personagens fazem, que se tornam um segredo bem guardado. E isso me trouxe muitas dúvidas e até sentimentos próximos da raiva [quando li o livro]. Essa história tem uma mensagem importante que fala ao mundo de hoje. Por isso acredito que esse era o momento de fazer o filme”.

Mães de Verdade foi selecionado para o Festival de Cannes que, mesmo cancelado em 2020, anunciou os filmes que exibiria, dividindo-os em seções. O longa estaria na The Faithful (Os fiéis, em tradução livre), que comporta obras de diretoras e diretores que já tiveram ao menos um trabalho exibido no festival. Além disso, o filme também foi exibido nos Festivais de San Sebastian, Chicago e Toronto. No Brasil, teve sua estreia na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Naomi Kawase é conhecida por inserir personagens femininas fortes em suas histórias e, neste caso, não poderia ser diferente. Para retratar a maternidade de uma forma única, Kawase coloca, no centro, duas mulheres que têm seus destinos ligados por uma adoção: uma que não pode ser mãe, por conta da infertilidade do marido, enquanto a outra não possui condições para criar o filho que ama profundamente.

 Kawase, por sua vez, explica que quando faz um longa, sempre há um momento no qual é levada às lágrimas. “É quando o elenco habita completamente a vida dos personagens, e expressa emoções que vão para além do roteiro. Percebi que isso é algo precioso e raro. O elenco neste filme está incrível – os personagens são pessoas completamente reais.”

 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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