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L. O. C. A.: Quando a vingança e Feminismo se encontram

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O amor é um dos sentimentos mais profundos que existem, porém nem sempre as relações são saudáveis, é justamente com essa premissa que a comedia L. O. C. A. fala de vingança, empoderamento e Feminismo ao mesmo tempo.

L. O. C. A. é uma comédia que conta a história de três mulheres diferentes, mas que desenvolvem uma amizade inesperada ao conhecerem suas histórias numa das reuniões da L.O.C.A, a Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor. Manuela (Mariana Ximenes), Elena (Debora Lamm) e Rebeca (Roberta Rodrigues) descobrem que têm algo em comum: viveram um relacionamento tóxico e resolvem se unir para superar e se vingar.

L. O. C. A., certamente, é um filme sobre mulheres. Aliás, o próprio filme é um ombro amigo, para quem passa por relações toxicas, trazendo uma resposta para esse tipo de situação e apresentando uma resiginificação do termo louca com personagens empoderadas.  Além disso, a comedia é a melhor forma de falar sobre assuntos politico sociais, fazendo o espectador à pensar.

“A comedia tem um tom politico social muito forte. Ela é de uma potência de comunicação muito transformadora. A comedia tem, surpreendentemente, um viés transformador”, conta Débora Lamm.

O longa, certamente, questiona onde está o nosso limite, através do estereotipo da mulher vingativa e sua tutela feminina pelas confusões amorosas e suas reações. “A medida que fomos criando, a gente foi vendo que o discurso foi mudando, além de como a questão do Feminismo vem ganhando relevância cada vez mais na nossa sociedade”, conta Claudia Jouvin, diretora do filme.

 Manuela, Elena e Rebeca são interpretadas por Mariana Ximenes, Debora Lamm e Roberta Rodrigues, respectivamente: três mulheres que vivem grandes paixões, mas não aguentam mais serem chamadas de “loucas”. As personagens decidem se unir, tomar as rédeas da situação e dar um fim a seus relacionamentos tóxicos.

Com um elenco de atores geniais com pessoas muito queridas, a diretora conta que a paleta de cores foi muito bem definida em seus núcleos, além de complementar muito bem o enredo. A direção de arte e figurino imprimem um universo muito bem definido com influencias de Pedro Almodóvar.

 Luís Miranda, que dá vida ao motorista Edson, marido de Elena, conta que o personagem o fez parecer com seu pai. Já Débora Lamm, que traz a vingança personificada em sua personagem, é, literalmente, a cereja do bolo do filme, com destaque para a sua risada maléfica. Aliás, ela conta que em geral, a gente empresta nossas vivencias aos personagens.

Dirigido, escrito, produzido e protagonizado por mulheres, o segundo longa-metragem de Claudia Jouvin, com produção assinada por Carolina Jabor,  questiona onde está o nosso limite,ilustrando situações diferentes. L. O. C. A. é um filme agradável de se ver seja pelo colorido na tela, quanto pela temática e o elenco.

O longa é um lançamento exclusivo do selo Première Telecine e estreia dia 15 de agosto no streaming e no canal Telecine Premium.

 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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