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Charles Cosac assina a curadoria de “Gênese”, do artista Ribahi

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No caminho das pedras e dos metais, Ribahi trilha sua carreira como artista visual e apresenta, a partir do dia 9 de setembro, na exposição individual “Gênese”, com 11 obras em quartzos, ônix, fuchisita verde, pedras, vergalhões, arame e latão, materiais brutos que, através das mãos do artista, ganham representações sutis e relevantes. A sala circular do Centro Cultural Correios RJ, onde acontece a exposição, sob curadoria de Charles Cosac, oferece arquitetura privilegiada para que o público possa circundar as obras do artista, cuja natureza é elementarmente tridimensional e instiga a observação de todos os ângulos.

Tendo transitado por diversos campos das Artes, como teatro, cinema e literatura, foi nas artes plásticas que Ribahi se encontrou, “Deixei os estudos de Engenharia para entrar em uma companhia teatral. Essa paixão pelo teatro me levou à Itália, e por ali fiquei. Fundei minha produtora e por 25 anos criei, dirigi, escrevi e atuei. No início, imaginava minhas peças como joias; utilizava as mesmas técnicas e os mesmos materiais. Pedras e metais. O metal transmite solidez, as pedras, emitem luz. Minha experiência trabalhando em uma fábrica de joias na Tailândia foi fundamental para um primeiro momento da minha carreira, uma vez que lá tive a oportunidade de aprimorar técnicas que empreguei nas primeiras criações. Em 2016, depois de 27 anos como emigrante, retornei para o meu amado Rio de Janeiro”, relembra.

A exposição Gênese abarca a produção recente, de 2020 a 2021, do artista. O curto caminho percorrido pelo artista, dos anos 2018 a 2021, é coerente e promissor, e essa mostra traduz seu rápido desenvolvimento e maturidade desde sua última exposição coletiva, Encantos, de 2019”, analisa o curador, Charles Cosac.

 “Gênese” nas palavras de Charles Cosac: “As florestas contrastam a organicidade da pedra natural a vergalhões de ferro verticais, que as mantêm suspensas. Os vergalhões florescem de uma base maior, igualmente de pedra. Embora o uso da pedra não seja o fim, mas o meio, essas obras, sem a menor intenção de enfatizar a beleza natural, nos apresentam uma natureza alternativa, uma nova ordem com os mesmos conteúdos que a natureza nos dá. Sinto que elas trazem grande impacto visual ao expectador que se vê ante um mundo impossível, mas ao mesmo tempo tão familiar. Isso porque é capaz de reconhecer na obra, quase abstrata, a ideia que temos de uma floresta”.

Serviço:
“Gênese”
Período: de 10 de setembro a 24 de outubro de 2021
Centro Cultural Correios RJ ( Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro)
Visitação: de terça a sábado, das 12h às 19h

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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