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Daniel Mattar exibe mostra individual na ArtRio

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Daniel Mattar, por quase três décadas, foi um dos fotógrafos mais cobiçados no mundo da moda, editoriais e campanhas icônicas levavam a sua assinatura. Conhecido por usar cores de forma especial, como uma ligação entre fotografia e artes plásticas, Mattar utilizava em suas fotos uma estética apurada e cores saturadas e vibrantes que formavam quase uma pintura irreal.

Em 2016, o artista resolveu unir essas duas vertentes em sua nova fase profissional: a fotografia e a tinta. Foi então que saiu de sua zona de conforto proporcionada por seu amplo domínio técnico da fotografia e iniciou um estudo com cores e gestos, tintas e pincéis. Logo depois, ainda não satisfeito só com o trabalho de pintura a óleo, Daniel Mattar, começou sua pesquisa da tridimensionalidade no plano, se utilizando da pintura e da fotografia. A partir daí, o artista se apropriou de pequenas superfícies, interferindo com gotas de tintas, ora em gestos livres ora precisos e imediatamente as fotografa subvertendo a escala, criando um aspecto escultural à sua obra.

Há mais de três anos o fotógrafo Daniel Mattar resolveu ir embora para a “terrinha”, lá abriu junto com a esposa e produtora de moda Bebel Moraes a já consagrada Brisa Galeria, localizada no coração de Lisboa.

Nessa nova fase, Daniel lança mão do trabalho com luzes e sombras para criar uma obra que salta da tela, em uma imagem que de tão incrível causa a impressão de ser 3D. No dilema entre foto e pintura, Daniel resolveu essa equação com uma linguagem baseada no registro da luz nas micro superfícies, onde pinta e imediatamente fotografa – como já revelou – depois o micro se transforma em macro em impressões de grande escala.

Para esta edição da ArtRio, a galerista Marcia Barrozo do Amaral selecionou 15 obras do artista, com quase 2 metros. A galerista é conhecida por apresentar apenas um artista nas grandes feiras de arte como ArtRio e SP-Arte, Marcia Barrozo já levou nomes consagrados como Frans Krajcberg, Ascânio MMM, Hilal Sami Hilal, entre outros.

Na exposição solo serão apresentadas duas séries. A série “Photographic Drawings” segue o conceito japonês de uma caligrafia com gesto espontâneo (Shodo). Gotas de tinta são conduzidas em uma pequena superfície de 4 cm e imediatamente fotografadas com lente macro na busca da tridimensionalidade e no registro da luz e da sombra. A imagem é finalizada em impressões de grandes formatos alterando a escala destes volumes cromáticos. Ocupa assim uma área de diálogo entre a fotografia a pintura e a escultura.

Dentro da filosofia ZEN, a ação se passa no presente e o registro deste rápido evento, onde a tinta ainda molhada e fresca reflete a luz e passa a ocupar a terceira dimensão mesmo estando contida no plano bidimensional da superfície fotográfica.

Nesta fase do seu trabalho, Daniel procura o volume e o movimento da tinta. O artista continua explorando o micro-universo de superfícies, desta vez com a representação do mar, florestas e horizontes. Mattar procura em suas obras de grande escala criar uma imersão visual e uma materialidade na terceira dimensão do plano fotográfico.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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