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“Meu Coco”, novo álbum de Caetano Veloso, chega às plataformas digitais

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Novo álbum de inéditas chega 9 anos depois de “Abraçaço”.

Caetano Veloso lançou “Meu Coco”, novo álbum com doze músicas inéditas, após nove anos do lançamento de “Abraçaço”. “Meu Coco” foi gravado durante a pandemia, em um estúdio caseiro que a produtora e mulher do artista, Paula Lavigne, pediu para ser construído na casa da família.

Caetano conta que este é, certamente, um disco de quantidade e intensidade. Cada faixa do novo álbum tem vida própria e intensa. Aliás, ele convidou músico Lucas Nunes, amigo de colégio de Tom, filho de Caetano, para participar da produção a seu lado e pilotar a mesa de som, garantindo uma presença mínima de pessoas no local de gravação. Lucas toca vários instrumentos. “Ele cresceu praticamente em casa”, diz Caetano.

Sobre as novas canções, ele diz, “Ter esse disco pronto e estar empenhado em lançá-lo me leva a certificar-me de que farei a pesquisa, como se fosse um sociólogo, assim como ter feito “Anjos Tronchos”, canção reflexiva que trata da onda tecnológica que nos deu laptops, smartphones e a internet, me faz prometer-me ler mais sobre o assunto”.

O novo álbum de Caetano Veloso já está disponível nas plataformas digitais.

Caetano conta, “Há nove anos que eu não lanço álbum com canções inéditas. No final de 2019, tive, surpreendentemente, um desejo intenso de gravar coisas novas e minhas. Além disso, tudo partiu de uma batida no violão que me pareceu esboçar algo que se quer sonhava. Aliás, soaria original a qualquer ouvido em qualquer lugar do mundo. Assim, “Meu Coco”, a canção, nasceu disso.

Sobre a participação de Lucas, ele diz, “Passou-se mais de ano e eu, tendo composto canções que pareciam nascer de “Meu Coco”, precisei começar a gravar no estúdio caseiro. Chamei Lucas Nunes pra começar os trabalhos. Ele é muito musical e também é capaz de comandar uma mesa de gravação. Começamos por “Meu Coco”, de que “Enzo Gabriel” é uma espécie de península: seu tema (seu título) é o nome mais escolhido para registrar recém-nascidos brasileiros nos anos 2018 e 2019″.

Ele continua, “Devo Lucas a meu filho Tom: os dois fazem parte da banda Dônica; devo a atenção a novas perspectivas críticas a meu filho Zeca; devo a intensa beleza da faixa “GilGal” a meu filho Moreno: ele fez a batida de candomblé para eu pôr melodia e letra que já se esboçava mas que só ganhou forma sobre a percussão. E eu a canto com a extraordinariamente talentosa Dora Morelenbaum”.

“Não Vou Deixar” tem célula de base de Rap, criada no piano por Lucas e letra de rejeição da opressão política escrita em tom de conversa amorosa. “Pardo”, cujo título já sugere observação do uso das palavras na discussão de hoje da questão racial, teve arranjo de Letieres Leite, baiano, sobre a percussão carioca de Marcelo Costa. Já  “Cobre”, é sobre o amor romântico, fala da cor da pele que compete com o reflexo do sol no mar do fim de tarde do Porto da Barra. Jaques Morelenbaum, romântico incurável, veio orquestrá-la.

  “Autoacalanto” é retrato de meu neto que agora tem um ano de idade. Tom, o pai dele, toca violão comigo na faixa. Por fim, a nave-mãe, “Meu Coco” conta com percussão de Márcio Vitor, mas o arranjo de orquestra feita por Thiago Amud, um jovem criador carioca cuja existência diz tudo sobre a veracidade do amor brasileiro pela canção popular.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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