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Em um ano atípico, Bienal do Livro abre as portas para o incentivo a leitura

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A Bienal do Livro, enfim, voltou com uma edição presencial! A 20º edição teve a sua cerimônia de abertura, que contou com uma homenagem ao escritor e jornalista Zuenir Ventura.

Aliás, quem esteve por lá, notou que a Bienal está diferente dos anos anteriores. Apenas 50% do público é permitido, somente dois pavilhões estão sendo utilizados, além disso, a feira está sendo divida em dois turnos. Por adotar um modelo híbrido de interação com o público, a exigência da apresentação da carteirinha de vacinação e máscara é obrigatória. Um cuidado que visa o bem-estar dos visitantes que estão indo presencialmente à feira.

Outra grande novidade desta edição é que por conta da adoção do modelo híbrido, houve a necessidade da criação de formas on-line de interação. Assim surgiu o Canal Bienal, e a partir de agora, todas as próximas edições seguirão neste modelo, online e offline. É só se cadastrar no site.

Com a curadoria coletiva, a programação oficial teve um olhar voltado para a diversidade, o resultado pode ser visto nos encontros que ocorrem no “Estação Plural”, espaço que vai reunir autores, artistas e formadores de opinião que estão inseridos no universo literário para debater com o público.

Nos três primeiros dias de evento passaram por lá o prefeito Eduardo Paes e os secretários de Cultura, Marcus Faustini, e de Educação, Renan Ferreirinha. Na ocasião, ele pediu desculpas pela postura do antigo gestor que, em 2019, considerou HQ com heróis se beijando impróprio e determinou a retirada do título do evento literário.

“Em nome dos cariocas, quero me desculpar com quem organiza a Bienal pelos absurdos que aconteceram em 2019, em termos de preconceito, intolerância e censura inaceitáveis no nosso país. O Brasil precisa cada vez mais apostar na leitura, e o Rio está fazendo isso”, destacou o prefeito Eduardo Paes.

No segundo dia, na parte da manhã, o destaque vai para a mesa de abertura intitulada “As Desigualdades e as Elites no Brasil”, organizada pela Estação Plural. O sociólogo Jessé Souza, o jornalista Muniz Sodré e a fundadora do Instituto Identidades do Brasil, colunista e apresentadora Luana Génot participaram da mesa, falaram de seus novos livros e trouxeram importantes considerações sobre os rumos da desigualdade e das elites no Brasil da covid às vésperas das eleições.

No segundo turno da feira, todos os holofotes foram para Lulu Santos. O artista lançou “Lulu Traço & Verso: 40 Anos de Carreira”, que também aconteceu no palco da Estação Plural. O livro reúne letras e cifras, musicais de grandes sucessos de sua carreira, seguida de uma sessão de autógrafos.

Já no domingo, a mesa “ficção e realidade no crime”, trouxe o autor Raphael Montes. Durante a palestra, o autor de “Bom dia, Verônica” anunciou que a segunda temporada da série acabou de ser filmada e, em breve, será lançada pela plataforma de streaming Netflix.

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