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“Mordaça”: Livro aborda os 50 anos do Ato Institucional Número 5

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Projeto tem playlist elaborada com todas as músicas citadas.

MordaçaOs jornalistas e escritores João Pimentel e Zé McGill lançam o livro “Mordaça” sobre os 50 anos do Ato Institucional Número 5 (o AI-5). Ambos decidiram que o melhor caminho seria colher relatos individuais de quem viveu essa “página infeliz da nossa história”, como bem cantou Chico Buarque, um dos personagens deste livro.

 A censura moral ou política, sempre existiu no Brasil, em maior ou menor grau, dependendo do autoritarismo, ou não, reinante. Aliás, em cada entrevista, em cada relato o assunto também se estendia aos tempos atuais, portanto, “Mordaça” também traz a discussão para esses tristes Anos Bolsonaro. Além disso, o livro reúne alguns dos casos mais emblemáticos sobre o incessante embate entre música e censura, arte e autoritarismo, no Brasil.

Escrito a partir de depoimentos exclusivos de alguns dos nomes mais importantes da música brasileira, “Mordaça” é, certamente, um registro amplo e contundente. Para criar maior envolvimento com as histórias, o leitor poderá desfrutá-las ao som da playlist elaborada com todas as músicas citadas, apontando a câmera do celular para o QR Code impresso nas primeiras páginas do livro.

Recheado de personagens marcantes e casos surpreendentes, dramáticos, trágicos ou até engraçados, o livro demonstra como artistas foram perseguidos e silenciados e como fizeram para burlar os absurdos impostos pela censura.

Nas páginas de “Mordaça”, muitas vozes saem das páginas deste valioso registro histórico musical que servem como alerta para todas as gerações.

O livro conta com depoimentos exclusivos de Chico Buarque, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Ivan Lins, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Caetano Veloso, João Bosco, Nelson Motta, Carlos Lyra, Marcos Valle, Jards Macalé, Martinho da Vila , Alceu Valença,  Jorge Mautner, Odair José, entre outros.

“A história nos mostra que o maior inimigo de um governo autoritário é o pensamento. Por os verdadeiros artistas são tão perseguidos. Acreditamos, no entanto, como nos disse Gilberto Gil, que a seta do tempo aponta para frente, apesar dos ‘guardas de fronteira'”, diz Zé McGill.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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