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OSBA celebra os 10 anos sob a regência do Maestro Carlos Prazeres

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Maestro Carlos Prazeres
Foto: Gabrielle Guido

Neste mês, o Sarau da OSBA na Flipelô (Feira Literária do Pelourinho) e o concerto OSBA na França, no Teatro Castro Alves, (com repertório dedicado aos compositores franceses) marcam a volta das apresentações presenciais da orquestra. A retomada acontece em tempo de celebrar os dez anos da direção artística do maestro Carlos Prazeres.

Aliás, durante esses dez anos, houve um aumento de 200% no público da OSBA, que é hoje a única orquestra com um fã clube organizado e apelidado de forma carinhosa e bem-humorada pelo maestro de “público crush”. Além disso, tornou-se frequente a lotação do teatro nos dias de concerto e a OSBA é hoje uma das melhores e mais respeitadas orquestras do país; conhecida como uma orquestra de vanguarda e cobiçada por diversos músicos que querem se apresentar com o grupo. Esses são alguns dos principais resultados do trabalho que tem sido realizado nos bastidores pelo maestro e sua equipe de produção.

O Maestro Carlos Prazeres tem, certamente, sido incansável no estudo e na criação de projetos que apresentem a música clássica de uma forma inovadora. Sua linguagem artística investe na formação de plateia e no diálogo com as pautas atuais, com a música popular, com o audiovisual e com as mídias sociais.

A orquestra, hoje, conseguiu conquistar o coração dos jovens, que se identificaram com o formato inovador e descontraído de eventos como os Saraus, o Cine Concerto, o Futurível, além da série Mãe Menininha do Gantois – o primeiro experimento sensorial da orquestra. Nos concertos da série, foram utilizadas essências que ativaram o olfato do público e os programas foram feitos com material ecológico e texturizado, o que ressaltou o tato e a sustentabilidade.

Os projetos apostam na mistura de linguagens artísticas no palco, no humor, no estímulo à interação com a plateia e na valorização de artistas e tradições culturais locais, tais como o grupo percussivo Rum Alagbê, Márcia Short, Lazzo Matumbi (terreiro de mãe menininha do Gantois). Investem também em compositores clássicos históricos da Bahia, que vão desde os imortais Domingos da Rocha Mussurunga ou Damião Barbosa de Araújo, até os dias de hoje, com Paulo Lima, Wellington Gomes, entre outros. Tudo isso gera um sentimento único de identificação local. Aliás, pela primeira vez as religiões de matriz africana entram de forma simbólica no espaço de apresentação de uma orquestra, o que mostra a busca pela inclusão e diversidade na música de concerto.

Outro ingrediente comum aos concertos mais populares da OSBA é a presença de poetas, bailarinas e grandes compositores da nossa música popular, como Caetano Veloso, Luiz Caldas, Gilberto Gil, entre outros. É notável também a presença de novos artistas que despontam na cena cultural erudita, tais como o pianista Cristian Budu, que o próprio pianista Nelson Freire apontou como seu sucessor direto e que acaba de gravar com a orquestra uma aclamada versão do concerto no2 de S.Rachmaninoff.

Durante a pandemia, a orquestra enfrentou o desafio de se reinventar e produziu o Sarau Online, dois documentários (Abraço do Tempo e Solário), a criação do projeto Corrente Sinfônica (uma campanha solidária ao Movimento Nacional da População de Rua) e a irreverente Ópera da Vacina – paródia de uma ária célebre da ópera “A Flauta Mágica (W.A.Mozart)”, que reforça a importância da vacinação e foi parar no noticiário da TV. Todos estão disponíveis no canal da OSBA no YouTube.

O maestro também recicla constantemente o seu repertório regendo grandes orquestras em diversas cidades mundo afora, tais como Roma, Helsinborg, Nantes, Cidade do México, Buenos Aires, entre outras. O concerto mais recente regido por ele foi com a Filarmônica de Bogotá, em setembro deste ano. Por aqui, além de reger constantemente todas as orquestras nacionais, Carlos desenvolve uma importante parceria com o gestor cultural Rafaello Ramundo, o que lhe permite ampliar consideravelmente os limites da música de concerto.

Dia: 16 de Dezembro (6a feira)
Local: Teatro Prudential (Rio de Janeiro, RJ)

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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