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40 anos sem Elis Regina, as águas que fecharam o verão

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Legado musical de Elis Regina imprime parte da história do Brasil.

Inesquecível essa é a palavra que define melhor Elis Regina, certamente, uma das maiores cantoras que o Brasil já teve! Seu timbre potente e sua voz marcante ficaram para sempre eternizados nos ouvidos daqueles que tiveram o privilégio de ouvi-la. Aliás, para os mais jovens, a busca por Elis é mais que necessária, é essencial, não apenas por sua alta qualidade vocal, mas pelas emblemáticas letras que fizeram história, presentes para sempre no imaginário coletivo de várias gerações.

ElisNo dia 19 de Janeiro completam os 40 anos que Elis saiu dos palcos da vida, viveu pouco, mas deixou uma imensa e arrebatadora obra. Faleceu jovem, com apenas 36 anos, contudo seu repertório musical já batia os 30 discos e mais de 4 milhões de cópias vendidas.

O apelido de “Pimentinha” dados pelo cantor e compositor, Vinícius de Moraes, ficou amplamente conhecido por combinar perfeitamente com sua personalidade marcante, com certeza uma mulher à frente do seu tempo, de decisões firmes e forte.

Entre os seus álbuns destacam-se: “Ela” (1971), “Elis e Tom” (1974), “Falso Brilhante” (1976), “Essa Mulher” (1979), “Saudade do Brasil” (1980) e “Elis” (1980), que lhe renderam uma legião de fãs e também uma carreira internacional.

Como seria possível esquecer “O Bêbado e o Equilibrista” cantados por ela, ou “Como os Nossos Pais” que parece lembrar constantemente que a geração atual repete os mesmos erros da passada. Quem depois de ouvir “Casa No Campo” não quis sair da cidade e morar na música de Elis, quem não se emocionou com a potência de “Fascinação”, ou quem não sentiu que precisa ter a força, raça, gana e graça como “Maria, Maria”, ou todos os anos as “Águas de Março” que fecham o verão.

Sua musicalidade e grandeza com certeza estarão para sempre presentes em suas canções. Estas, aliás, fazem sentido até hoje, tanto sentido quanto na época que eram cantados. A genialidade musical de Elis Regina comove tanto ou mais do que no passado.

A grande artista do Brasil ganhou em 2013, um musical, com texto de Nelson Motta e direção de Dennis Carvalho. “Elis, A Musical” reúne canções que se tornaram grandes sucessos na voz de Elis Regina, na voz de Laila Garin. Além disso, ainda em 2013, a peça “Transversal do Tempo”, idealizada pela Cia Engrenagem também entrou em cartaz. Já em 2017, surgiu “Nada Será como Antes”, musical produzido pela capixaba Companhia Vira Lata de Teatro.

Celebrada mundialmente como uma das maiores intérpretes da música popular brasileira, Elis Regina deixou uma lacuna considerada até hoje impossível de ser preenchida no cenário da música popular no mundo.

Juliana Meneses
Juliana Meneses
Jornalista, pesquisadora de comunicação, fotógrafa e escritora. Apaixonada por literatura, cinema, teatro, música e fotografia. Viciada em café e livros, nasceu para escrever e viver cercada de histórias.

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