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David Bowie: Da subversão à inversão de padrões

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Aguardado box digital de David Bowie, “TOY (TOY: BOX)” , foi lançado ontem!

DavidDavid Bowie faleceu em 2016, vítima de câncer, mas continua vivíssimo através do seu legado. Sem dúvidas, ele é a síntese de tudo aquilo que o Rock n’ Roll tem de mais icônico. Sempre elegantíssimo nas fotos, morreu sem fazer um único disco que fosse ruim.

Artista completo, Bowie usava o corpo, a voz e tudo que estava à disposição para dar vida a sua arte e fazer com que esta parecesse mais real do que a realidade é capaz de compreender. Performance, moda, inovação e reinvenção era tão intrínseco na persona de Bowie que não há alguém no mundo nas últimas cinco décadas que não tenha ouvido falar de seu nome, afinal, foram nada mais nada menos que 27 discos de estúdio e uma leva de artistas influenciados por ele desde que Ziggy Stardust caiu na terra e fundiu-se ao seu receptor terrestre.

David Bowie dialogou, surpreendentemente, com o estranho com tanto charme e coragem que sua figura ambígua, ditou a moda como ninguém até então tinha feito, incorporando moda feminina ao seu guarda-roupa incitando à subversão e a inversão de padrões com elegância que, aliás, o fez se tornar porta-voz da liberdade de expressão e o queridinho das marcas da moda mundial.

Seu grande conhecimento musical, aliás, eu diria, sua ousadia musical o permitiu ir do Folk ao Glam-rock, passando pelo Soul, Funk e Pop com tanta facilidade que ouvir seus álbuns é revisitar a evolução do Rock, não como um saudosismo amargo, mas, sim, com os olhos nas estrelas, no futuro. Bowie era, certamente, um artista à frente do seu tempo!

Na data em que ele faria 75 anos, a icônica figura do Rock, certamente, faz falta! Ao mesmo tempo que celebramos a existência do artista, lembramos com tristeza que também fazem seis anos desde que se foi. O mundo levou um susto, pois por quase dois anos, ele conseguiu esconder o tratamento do câncer. Mas, David Bowie não deixou os fãs sem um presente final. Seu último álbum, “Blackstar” foi lançado dois dias antes de sua morte, em 2016. Além disso, A ISO Records / Parlophone Records lançaram nas plataformas digitais o tão aguardado box digital de David Bowie, “TOY (TOY: BOX)”, e o single “SHADOW MAN” gravado pela primeira vez no final de 1970, novamente no outono de 1971, e trinta anos depois para o lendário álbum “perdido” “TOY” ontem (07 de janeiro de 2022).

Tudo que surgiu no mundo pós “Station to Station” com certeza teve um toque da influência do Bowie. Embora, não tenha habilidade para eleger o melhor disco de Bowie para indicar, escolhi três discos que você pode e deve ouvir hoje, agora! Dá o play nas plataformas de streaming e escute os álbuns “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” (1972), um clássico por tudo que significou e significa até hoje em termos sonoros e estéticos; “Young Americans” (1975) que é um mergulho do artista nas ondas da Soul Music, pode acreditar! E, por fim,  “Let’s Dance” (1983), clássico do Bowie, considerado como um dos mais vendidos na carreira do artista.

Bowie foi um artista de muitas facetas, por isso, não há um consenso de qual é a melhor versão. Por sua versatilidade ele se tornou essa força estranha e universal na cultura Pop dos nossos tempos. Fará muita falta, sempre, em nossas vidas!

 

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