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Festival Visões Periféricas chega à sua 15ª edição

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Festival Visões Periféricas A 15ª edição do Festival Visões Periféricas acontecerá entre os dias 15 e 21 de fevereiro de 2022 com formato presencial e on-line para todo o Brasil. Além disso, o festival esse ano exibirá, ao todo, 48 filmes de longas-metragens, médias e de curtas-metragens exibidos em 4 Mostras Competitivas.

Além das Mostras, o Festival Visões Periféricas realiza o Visões Lab, que consiste num laboratório de desenvolvimento de projetos de longas de ficção que irão receber uma mentoria nas áreas de roteiro, direção e produção executiva. Os projetos dos participantes, selecionados em 2021 passarão por uma rodada de pitching com players do mercado ao final do projeto. Os projetos vencedores receberão prêmios em dinheiro e prestação de serviço.

A edição de 2022 será realizada de forma híbrida, presencialmente o festival acontece no Museu de Arte Moderna (MAM), Cine Teatro Eduardo Coutinho (Biblioteca Parque Manguinhos) e CineCarioca Nova Brasília. Além da exibição presencial, todas as sessões da mostra competitiva serão exibidas no site do festival de forma simultânea e ficarão disponíveis on-line por 24 horas.

Considerado vanguardista por ter sido o primeiro festival no Brasil a oferecer ao público a sua exibição em formato híbrido (presencial e on-line) em 2014, o festival é pioneiro, também, em trazer como temática a periferia do Brasil e seus atores sociais. Ao longo das edições nomes consagrados do audiovisual, como Aly Muritiba, André Novaes, Vincent Carelli, Chico Diaz, Regina Casé, passaram pelo festival, além de ter homenageado os diretores Silvio Tendler, Adelia Sampaio (primeira diretora negra a dirigir um longa no Brasil) e Eduardo Coutinho.

“Em 15 anos de realização, o Festival Visões Periféricas se consolidou, certamente, como projeto único e inovador de difusão audiovisual no país, formação de rede e inserção do jovem realizador de periferia no circuito nacional de festivais no mercado audiovisual. O Visões tem o mérito de ter sido o primeiro festival no Brasil a assumir a missão de revelar uma geração de jovens realizadores com origem nas periferias brasileiras”, afirma o idealizador do festival e um dos curadores, Marcio Blanco.

Marcio completa, “O conceito de periferia no festival é abrangente, incluindo filmes de realizadores de comunidades quilombolas, aldeias indígenas, favelas, negros e mulheres. Além disso, estamos sempre discutindo a periferia a partir dos filmes, selecionando aqueles que trazem um olhar inovador e esteticamente potente”.

A sessão de abertura do festival acontece no dia 15 com a exibição de Direito de Sonhar, de Theresa Jessouron. O documentário mostra os desafios que moradores da periferia enfrentam diante da violência cotidiana da polícia e do tráfico de drogas. Tomando o Complexo do Alemão como universo, o documentário tem início com as manifestações contra o assassinato de Ágatha Félix, de 8 anos, em 2019 e o depoimento de sua mãe. A partir daí o documentário mostra como a ausência do Estado, o racismo e a discriminação social afetam vidas, sonhos, o acesso à educação e à cultura das crianças.

Além das mostras, o festival este ano apresenta seis debates com os realizadores das Mostras Competitivas Fronteiras Imaginárias e Cinema da Gema. Os debates acontecem nos dias 17 de fevereiro, às 17h; 18 de fevereiro, às 15h; 19 de fevereiro, às 17h e às 19h e dia 21, às 15h e às 17h e serão exibidos no Canal do Youtube e na Página do Facebook do festival.

Por fim, no encerramento do festival, no dia 21 de fevereiro, será exibido o longa-metragem Terras que libertam – História dos Cupertinos, de Diosmar Marcelino de Santana Filho. O filme apresenta a trajetória da população negra quilombola na Chapada Diamantina. O documentário revela a contemporaneidade da luta quilombola pelos direitos territoriais e sociais, a defesa do Território Quilombola de Vazante contra Barragem Baraúnas e a liberdade do guerreiro Julio Cupertino – ancestral no Território de Baixão Velho.

Os filmes das Mostras competitivas serão avaliados por um júri técnico e serão premiados com troféu, prestação de serviços na área de produção e pós-produção e bolsas de estudos em cursos de audiovisual. O filme com mais votação on-line por parte do público em cada mostra competitiva vai receber um troféu do Festival.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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