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“Aleito” aborda a subjetividade feminina, sua memória e envelhecimento

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Aleito
Foto: Larissa Brujin

O monólogo “Aleito” , protagonizado por Paula Furtado, conta a história de uma mulher esquecida pelos outros e esquecida de si mesma após décadas de vida dedicadas à família e ao trabalho doméstico. A partir de lembranças fragmentadas, ela vai contando a sua história e, pela primeira vez, tomando as rédeas do seu destino.

Concebida e executada exclusivamente por mulheres, “Aleito” fala da invisibilidade do trabalho feminino, tanto no campo doméstico como na maternidade. Com grande força e lirismo, o espetáculo propõe uma reflexão sobre subjetividade feminina, memória e envelhecimento.

A peça, desenvolvida pelo coletivo Uma Película, entra no âmbito das narrativas secretas de mulheres que perderam a memória, o sobrenome, a autonomia e a liberdade: mulheres dadas como loucas, matrimônios forçados, agressões acobertadas. “O espetáculo desloca as contradições do âmbito doméstico para o espaço público e para o debate. É uma inspiração para repensarmos os papéis de gênero e as heranças culturais”, explica Lane Lopes.

A peça fica em cartaz às sextas e sábados, de 16 de setembro a 8 de outubro, no teatro do Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia).

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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