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Pavuna, Maré, Realengo e Madureira recebem peça “Meus Cabelos de Baobá”

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“Meus Cabelos de Baobá” apresenta a força do feminino onde os movimentos e os gestos, auxiliam na narrativa e na estética da encenação, por meio de uma estética negra. O espetáculo valoriza a identidade negra feminina sua força e conexão com a ancestralidade de se reinventar.

O espetáculo “Meus Cabelos de Baobá”, se desenvolve em torno de diálogos e trilha musical tocada e cantada ao vivo, da Rainha Dandaluanda com a árvore milenar de origem africana, o Baobá. A árvore, Baobá, ensina a rainha os valores africanos e desperta sua autoestima: primeiro, como menina; em seguida, como mulher e, finalmente, como rainha, consciente de sua beleza singular, de sua força ancestral e identidade negra.

Um dos objetivos que, certamente, desencadeou a proposta desse trabalho foi a reflexão de como as mulheres negras mesmo diante de situações de amedrontamento, tiram das visceral do feminino a capacidade de reinventar-se através dos tempos. Aliás, a conexão com a ancestralidade ora potencializa, ora determina a evolução do feminino fazendo saltar força e grito em um só movimento da senhora da vida, fêmea, mulher, rainha.

“Podemos notar que no cenário cultural brasileiro os padrões e valores eurocêntricos dominam a cena. A carência de uma estética negra, neste campo, ainda é uma ação recorrente. Trata-se de um conjunto de engrenagens que silencia de modo subliminar as mulheres, principalmente as mulheres negras”, afirma Fernanda Dias.

Inspirado em argumentos de Simone Ricco e textos da autora Conceição Evaristo, o objetivo deste espetáculo é além de trazer para a cena teatral uma estética que atravessa a diáspora negra, como essa diáspora, influencia a capacidade das mulheres se reinventarem através dos tempos e como essas estética pode ser reveladoras a ponto de fazer com o que o não dito venha à tona. Deste modo, a narrativa apresentada traz ao espectador a possibilidade de perceber o que está por trás do que vê.

Serviço:
Arena Carioca Jovelina Pérola Negra – Pavuna ( Praça Ênio, s/n – Pavuna) – 14h e 19h – 22 de setembro – quinta-feira (com intérprete de libras)
Lona Cultural Municipal Herbert Vianna – Maré – R. Evanildo Alves, s/nº – Maré – 10h da manhã e 13h – 28 de setembro – quarta-feira
Areninha Carioca Gilberto Gil – Realengo- Av. Marechal Fontenele, 5000 – 14h e 19h – 5 de outubro – quarta-feira
Arena Carioca Fernando Torres- Madureira – R. Bernardino de Andrade, 200 – Madureira – 14h e 19h – 21 de outubro – sexta-feira (com intérprete de libras)
Classificação indicativa para maiores de 12 anos
Os dois espaços terão intérprete de libras

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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