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“Bagunça” apresenta o lado positivo da bagunça comumente feita pelas crianças

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"Bagunça"E se expandirmos a bagunça para um espetáculo de teatro, qual bagunça podemos fazer no palco? Foi partindo deste questionamento que Cristiana Brasil, Diogo Cardoso, Eber Inácio e Florência Santángelo desenvolveram o espetáculo “Bagunça”.

 Dirigido por Eber Inácio e lançando mão de uma linguagem lúdica, com jogos cênicos que remetem à infância de outrora, mais analógica e pueril, o espetáculo apresenta a crianças e adultos o lado positivo da bagunça comumente feita pelas crianças. Além disso,  a linguagem do jogo do palhaço alcança crianças e adultos, encantando ambos com a mesma intensidade e facilidade.

“A bagunça proporciona liberdade e criatividade, é o momento em que a criança explora o espaço, os movimentos do seu corpo e a relação com outra criança de uma forma bastante livre. Se o adulto proporcionar um espaço seguro e materiais adequados, a bagunça é sempre enriquecedora. Tanto que, na cena, buscamos fazer a bagunça que é apropriada pelo espaço – dentro de um espaço como o teatro não dá pra tomar banho de mangueira, não dá pra jogar lama, mas a gente descobriu que dá pra fazer uma bagunça daquelas”, antecipa Eber, integrante do grupo desde sua formação, em 2008.

A ideia da montagem surgiu através das intervenções que o grupo realizou como palhaços nas enfermarias pediátricas ao longo de 12 anos. “Num ambiente hospitalar a disciplina é fundamental para o tratamento, e a relação palhaço e criança já é algo fora da rotina. A gente se diverte muito no hospital. A presença do palhaço traz uma desordem e trapalhadas”, pontua o diretor.

“A força das brincadeiras e dos jogos digitais vieram pra ficar, não pensamos em brigar com eles. Eles têm até um lado lúdico, alguns trabalham a criatividade, mas nada se compara à experiência do corpo numa brincadeira. O canto, a dança, o pega-pega, as brincadeiras cantadas fazem parte de uma cultura da aprendizagem e do brincar. Incentivar isso é muito importante, e é um imenso prazer poder falar sobre a tal ‘bagunça’ utilizando um universo tão rico e surpreendente como o das crianças para podermos transgredir juntos no teatro”, finaliza Eber.

SERVIÇO:
26 e 27 de novembro
Horários: 11h
Local: Espaço EcoVilla Ri Happy (Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico)
A bilheteria do teatro funciona de 3ª a domingo de 9h às 17h
Duração: 50 minutos
Abertura da sala para o público: 30 minutos de antecedência.
Classificação Etária: Livre

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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