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Casa França Brasil recebe exposição sobre mulheres que inspiram mudanças

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A Casa França Brasil recebe a exposição “Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças”, uma seleção de histórias premiadas nos concursos da World Press Photo de 2000 a 2021, que salientam a resiliência e os desafios de mulheres, meninas e comunidades em todo o mundo. São retratos documentados por 17 fotógrafos, de 13 nacionalidades diferentes que expressam, por meio das fotografias, suas visões sobre questões como sexismo, violência de gênero, direitos reprodutivos e igualdade de gênero.

Casa França Brasil
Foto: Forough Alaei

Entre as fotografias em cartaz, Crying for Freedom, da iraniana Forough Alaei, que documentou torcedoras proibidas de entrar em estádios de futebol de seu país. Arriscando serem presas, as torcedoras se disfarçam de homens para entrar nos estádios. O retrato Finding Freedom in the Water, da fotógrafa Anna Boyiazis, também está na exposição.

As narrativas, contadas por meio das fotografias premiadas, revelam como as questões de gênero evoluíram no século XXI e como o fotojornalismo progrediu em sua forma de retratar essas mulheres e suas histórias. A exposição inclui ainda fotografias de Finbarr O’Reilly, Maika Elan, Catalina Martin-Chico, Pablo Tosco, Olivia Harris, Terrell Groggins, Jonathan Bachman, Heba Khamis, Daniel Berehulak, Robin Hammond, Diana Markosian, Jan Grarup, Magnus Wennman, Irina Werning, and Fulvio Bugani.

“A imagem icônica captura o instante de um acontecimento único e cria no interlocutor uma conexão emocional. É, certamente, sempre um registro impactante, com viés político por trás. Com imagens assim, tocantes, a World Press Photo hoje é a maior e mais respeitada mostra de fotojornalismo no mundo”, conta Flávia Moretti,  produtora cultural e representante no Brasil das edições da exposição da World Press Photo.

Ela completa, “Neste projeto especial chamado “Resiliência”, as fotos abordam uma temática ainda especial: o papel da mulher no protagonismo histórico. Para mim, a série de 2016, da fotógrafa Anna Boyiazis, sobre instrutoras de natação que ensinam mulheres a nadar e realizar salvamentos, em um esforço para reduzir as altas taxas de afogamento na Região da Zanzibar, no Oceano índico, é icônica. Compila em um único ensaio aspectos culturais, estéticos, econômicos e comportamentais”, conta Flávia Moretti,  produtora cultural e representante no Brasil das edições da exposição da World Press Photo.

“Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças” é uma exposição feita em parceria com a Fundação The World Press Photo e o Reino dos Países Baixos é gratuita e fica em cartaz de 11 de novembro ao dia 30 de novembro, Casa França-Brasil, no Rio. “A exposição demonstra a habilidade do fotojornalismo em visualizar o poder de mulheres ao redor do mundo, em redefinir suas realidades e vencer desafios. No contexto da liberdade de imprensa, e celebrando a excelência em fotojornalismo, o World Press Photo tem orgulho em trazer essas histórias para o público brasileiro”, explica Raphael Dias e Silva, gerente de projeto na Fundação.

Esta exposição reflete o compromisso dos Países Baixos com os direitos das mulheres, a igualdade de gênero e a justiça, fundamentais na defesa de sociedades harmônicas. Mulheres em todo o mundo enfrentam desigualdades profundamente arraigadas, que as mantém sub-representadas em papéis políticos e econômicos.

“ “Resiliência – histórias de mulheres que inspiram mudanças” transmite o compromisso dos Países Baixos com os direitos das mulheres, a igualdade de gênero e a justiça. Vozes múltiplas foram documentadas por 17 fotógrafos, além de oferecem uma maior compreensão sobre como as mulheres e os desafios relacionados ao gênero evoluíram no século 21. A violência contra as mulheres prevalece como uma grave questão global de saúde e proteção”, afirma, André Driessen, embaixador dos Países Baixos.

Em 2021, em todo o mundo, as mulheres representavam apenas 26,1% de cerca de 35.500 bancadas parlamentares, apenas 22,6% de mais de 3.400 ministérios, e 27% de todas as posições de gerência. A violência contra as mulheres prevalece como uma grave ameaça global e um problema de segurança.
Sobre a Casa França-Brasil

Este prédio histórico, de estilo neoclássico, foi projetado pelo arquiteto francês Grandjean de Montigny, por encomenda de D. João VI, e inaugurado em 13 de maio de 1820, visando a instalação da Primeira Praça do Comércio da Cidade do Rio de Janeiro.
Em 1824, o prédio passou a ser ocupado como sede da Alfândega, e desde então o prédio assumiu diversos usos e funções até ser transformado em Centro Cultural.
Em 1983 o projeto de requalificação do edifício para fins culturais foi concebido por Darcy Ribeiro  quando secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, como se mantém até hoje, acolhendo as mais diversas manifestações artísticas e culturais.

Serviço
“Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças”
Data: De 11 a 30 de novembro de 2022
Local: Casa França Brasil (Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro)
Telefone: (21) 2332-5275
Funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 17h

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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