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Djalma Corrêa: Museu do Pontal inaugura exposição em homenagem aos 80 anos do grande percussionista e pesquisador

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Um dos mais importantes percussionistas da música popular brasileira, integrante do lendário show “Doces Bárbaros”, com Gal Costa, Maria Bethania, Caetano Veloso e Gilberto Gil, Djalma Corrêa ganha exposição em homenagem aos seus 80 anos. Aliás ele também é um pesquisador de sonoridades africanas e afro-diaspóricas.

Djalma Corrêa
Credito-acervo-Djalma-Correa

A exposição “Djalma Corrêa – 80 Anos de Música e Pesquisa” reúne fotografias e gravações do acervo do músico considerado um dos mais importantes percussionistas da música popular brasileira, e dá destaque ao seu precioso trabalho de pesquisa de sonoridades africanas e afro-diaspóricas.

A exposição é resultado do trabalho de preservação do Acervo Djalma Corrêa, desenvolvido nos últimos anos pelo próprio músico, junto com seu filho José Caetano Dable Corrêa e Cecília de Mendonça, que faz seu doutorado sobre a trajetória e o acervo de Djalma. Ela assina a curadoria compartilhada da exposição, junto com Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, diretores do Museu do Pontal.

Djalma Corrêa nasceu em 1942, em Ouro Preto, Minas Gerais, e iniciou sua trajetória como baterista em Belo Horizonte. Ainda bem jovem seguiu para Salvador, onde criou o grupo Baiafro, que se propunha a fazer uma releitura contemporânea de temas da diáspora negra, que se tornou um conceito que acompanha Djalma em todas as suas experiências musicais. Além disso, outra marca de seu trabalho é a música espontânea, aquela feita de forma livre, sem regras, na troca e na escuta entre os músicos.

Com sua riquíssima percussão, Djalma abriu novos caminhos e participou de centenas de gravações dos mais importantes nomes da música brasileira e internacional, e com Gil, Gal, Bethânia e Caetano integrou o espetáculo Doces Bárbaros. Dentre inúmeros festivais em que esteve presente, Djalma participou do II FESTAC (Festival de Arte e Cultura Negra), em Lagos, Nigéria, acompanhando Gilberto Gil. Entre janeiro e fevereiro de 1977, eles participaram e acompanharam a programação deste evento de grandes proporções, que recebeu cerca de 16 mil participantes, representando 56 nações africanas e países da Diáspora Africana. Foi uma experiência única, que possibilitou aos artistas brasileiros conhecer a música tradicional de diversos países africanos e também ter contato com sonoridades da África contemporânea, como a Juju Music e o Hi-Fi.

Serviço:
Exposição “Djalma Corrêa – 80 Anos de Música e Pesquisa”
Museu do Pontal (Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca -[ao lado do condomínio Alphaville Residências)
Quinta a domingo, das 10h às 18h (o acesso às exposições se encerra às 17h30, meia hora antes do horário de fechamento do Museu)
Ingressos pela Sympla.

O acesso aos espaços expositivos é limitado, e para maior segurança recomenda-se o agendamento prévio.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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