Terrifier 2: Do gore ao trash retorna com violência extrema e muito sangue

O que começou como dois curtas onde um palhaço comete assassinatos da mais pura violência gore, agora continua com seu segundo ato em formato de longa metragem, dirigido e roteirizado por Damien Leone. Em Terrifier 2, o carismático Art (David Howard Thornton) retorna dos mortos com a ajuda de um ser sobrenatural maligno em busca de morte e muito sangue.  Aliás, Terrifier 2 tem deixado pessoas enjoadas e até desmaiando nos EUA ao assistirem o longa, assim levantando o questionamento: Terrifier 2 é realmente tudo isso?

Respondendo de imediato, depende. Se o público for formado por pessoas facilmente impressionáveis, de fato, pode haver violência explícita demais, contudo para qualquer fã do gênero gore, não é nada fora do padrão. A história começa imediatamente de onde o filme anterior parou, onde Art está matando o médico que faria sua autópsia, obviamente, a direção não perde tempo,  sujando tudo de sangue, com direito a miolos e órgão espalhados por todo lado.

É necessário deixar bem claro que este é um filme trash que faz questão de ser assim, portanto não espere diálogos longos que explicam como a trama funciona, na verdade, os diálogos são apenas pausas entre as mortes, que de fato são o foco do filme. Terrifier 2 é a essência de um filme trash, um filme ruim que faz questão de ser assim, e ganhando unicamente pelo carisma.

Os efeitos são muito criativos na hora de realizar os assassinatos, e algumas cenas parecem ter sido influenciadas por grandes filmes de assassinos, como Hannibal , de 2001. Várias críticas podem ser feitas acerca desta obra, contudo elas pouco importam, porque a própria direção não se preocupa nem um pouco em criar um filme sério que deve ser visto de forma pesada e crítica, é apenas entretenimento, puro e simples.

No novo longa, tudo gira ao redor da jovem Sienna, vivida por Lauren LaVera, que é o alvo principal do palhaço, por alguma razão que o roteiro não diz. Claro que algumas explicações seriam muito bem vindas, como por que Art e a entidade querem matar a Sierra? Ou por que a Sierra foi escolhida pelo pai para derrotar o palhaço? Ou o que essa entidade que traz Art de volta? Nada disso possui um resquício de explicação que não seja “porque sim”.

Apesar de tudo, é um filme divertido. O carisma de David Howard como palhaço é a melhor parte do filme, de modo que em certos momentos ele é verdadeiramente engraçado como palhaço. A direção cumpre o que propõe, além disso, deixa claro o espaço para um terceiro filme,