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“Vai na Fé”, nova novela das 19h, se passa no subúrbio do Rio de Janeiro

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“Vai na Fé”, nova novela das 19h, apresenta uma família multigeracional de Piedade, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro. Novela que estreia em janeiro na TV Globo, tem o objetivo de falar de amor, respeito e a fé mesmo diante dos desafios que a vida impõe.

Um lar como o de muitos brasileiros, assim é a casa da família de Sol (Sheron Menezzes). Em Piedade, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, convivem na mesma casa três gerações: a mãe Marlene (Elisa Lucinda), a filha Sol e o genro, Carlão (Che Moais), além das netas Jenifer (Bella Campos), de 18 anos, e Duda (Manu Estevão), de 12 anos.

Em “Vai na Fé”, Sol é uma mulher guerreira, dessas que acorda, todos os dias, sempre com disposição e sai cedo para trabalhar – não sem antes preparar o café e acordar as filhas. Junto com Bruna (Carla Cristina), amiga de longa data, Sol bate o ponto no centro do Rio para vender os pratos que sua mãe, Marlene, prepara. Com o carro parado em uma vaga ‘cativa’, elas abrem o porta-malas recheado de quentinhas e com alegria e bom-humor anunciam para os clientes os pratos do dia no ritmo de paródias de músicas famosas.

Aos domingos, eles vão juntos à igreja do bairro, onde Sol faz parte do coral. Foi lá que ela, jovem, conheceu Carlão. Ele se apaixonou por Sol assim que a viu pela primeira vez e a conquistou com sua generosidade, dedicação e amor. O marido perdeu o emprego durante a pandemia, o que deixou a família com dificuldades financeiras, pois a venda das refeições não paga todas as contas. Após tentativas fracassadas de retomar o trabalho, Carlão encontra nos aplicativos de entrega de encomendas uma alternativa de rendimento.

Sol e a mãe, Marlene, construíram uma relação de cumplicidade e compartilham a paixão pela dança, mas, ao contrário da leveza com que Sol tenta encarar a vida, Marlene é mais séria, quase ranzinza. Ao longo da trama, a matriarca, que perdeu o marido mas seguiu firme, vai precisar superar novos obstáculos e isso muda a forma como ela encara a vida. Aliás, Marlene é uma grande referência nesta família e seu ponto fraco são as netas, Jenifer e Duda, por quem sente um amor incondicional.

Duda, a caçula, é também o xodó de Carlão. Pai e filha cultivam uma convivência próxima e afetuosa. Ela herdou de Carlão o gosto pela luta e os dois dividem momentos juntos treinando boxe na garagem de casa. Ela tende a ser pouco paciente com os colegas da escola e do bairro sempre que é contrariada, e quem aparta suas brigas e a acalma é seu amigo Brian (Felipe Rodrigues). Aos poucos, Duda vai amadurecer e entender que nem tudo se resolve brigando.

Primeira universitária dessa família multigeracional, Jenifer (Bella Campos) é um jovem estudiosa que sonha ser advogada. Sua entrada em uma faculdade de prestígio, com bolsa de estudos, é um orgulho para toda a família. O entusiasmo com essa conquista se mistura ao desafio de lidar com uma realidade diferente da sua, na rotina diante dos colegas de classe média alta. Sua aparência e suas vivências são completamente diferentes da maioria dos alunos. Dedicada aos estudos, Jenifer se destaca entre os alunos e atrai a atenção da professora Lumiar (Carolina Dieckmann), que a convida para se tornar monitora de suas aulas.

Vizinhas em Piedade, Bruna e Sol são amigas desde a juventude, quando se divertiam juntas nos bailes funks da Zona Norte carioca no começo dos anos 2000. Bruna conhece bem a amiga e está sempre ao seu lado. Teve a filha Kate (Clara Moneke), que cria sozinha, um pouco depois do nascimento de Jenifer. Com elas, o perrengue não é diferente, e Bruna se desdobra para sustentar a casa. Mas, ao contrário de Jenifer, Kate não se rende aos estudos e se aproxima de pessoas como Hugo (MC Cabelinho), um ex-namorado que escolheu entrar para o crime organizado. Para conquistar o que deseja, Kate rompe pouco a pouco sua barreira moral.

Parceira de Sheron Menezzes em “Vai na Fé”, Carla Cristina Cardoso acredita que muitas mulheres vão se identificar com Bruna, melhor amiga e vizinha de Sol em Piedade. “A Bruna é uma típica mulher brasileira. Eu tenho Brunas na família, minha mãe foi uma Bruna. As mulheres vão se identificar e eu acho que é uma forma delas terem mais esperança. Bruna é resistência, uma mulher suburbana. A união das amigas é tão grande que até a gravidez foi próxima, as duas engravidaram na adolescência”.

Já Carolina Dieckmann conta sobre o que a motivou a aceitar o convite para viver Lumiar, em “Vai na Fé”,  “A possibilidade de fazer esse trabalho me encantou desde a primeira conversa com o Paulo (Silvestrini). Por vários motivos. Primeiro, pelas sincronicidades com a minha vida. O marido da Lumiar quer tirar um ano sabático, o Tiago, meu marido, tinha acabado de tirar um ano sabático. Não é uma coisa comum, então isso já gerou uma sensação em mim. Depois, veio a questão de ela não querer ser mãe, o que sente uma mulher que não quer ser mãe? Eu sempre tive a maternidade muito aflorada. Isso foi um outro ponto que me chamou atenção. E, depois, com a conversa já avançada, veio a situação da mãe da Lumiar, que vai passar por algumas questões. Eu perdi a minha mãe e tive processos muito ricos, emocionais. Então, a novela apareceu como uma medida certa de assuntos que eu queria tocar e poder falar através da minha profissão”, conta Carolina.

A autora Rosane Svartman conta, “Em “Vai na Fé”, temos uma história cheia de conflitos, humor, romance, e que trata de temas contemporâneos que atravessam a vida de todos os personagens: desde os mais jovens aos mais vividos. São dramas que devem entreter, emocionar, fazer a gente torcer e pensar. Nessa novela, temos personagens que acertam e erram, aprendem e erram de novo, mesmo tentando acertar… São personagens humanos, imperfeitos, como nós. E a obra fala da esperança, da fé e de seguir em frente mesmo em meio às adversidades, acreditando num futuro melhor”.

“Eu aprendi ao longo do caminho que a gente pode falar de qualquer assunto, a questão é como”, acredita Rosane. “Vai na Fé” é sua terceira novela na faixa das sete. “Neste horário, a gente consegue misturar bem a leveza e humor com emoção. As pessoas assistem à novela pra relaxar, mas também para refletir sobre seu dia a dia, sobre questões da sociedade”, reflete a autora.

A novela, escrita por Rosane Svartman, está prevista para  substituir “Cara e Coragem”, em janeiro de 2023. Aliás, o elenco da novela, ainda conta com nomes José Loreto, Samuel de Assis, Carolina Dieckmann e Deborah Secco.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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