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M3GAN: Gerard Johnstone cria possível nova franquia de terror

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M3GANAs crianças da nova geração estão ficando cada vez mais rápidas em aprendizagens quando se trata de tecnologia. Em M3GAN, a projetista de produtos de uma grande marca de brinquedos, Gemma (Allison Williams) cria o que pode ser o melhor brinquedo de todos os tempos, um robô hiper avançado que tem como objetivo ser a melhor amiga da sua criança, quanto mais ela passa tempo com sua criança, mais ela aprende. Totalmente seguro, certo? Errado. Pois esta simpática boneca fará tudo para proteger a sua criança e a si mesma, mesmo que isso envolva matar.

Em paralelo, Gemma acaba se tornando tutora da sobrinha, Cady (Violet McGraw), que perdeu os pais em um acidente de carro. Então a tia presenteia sobrinha com a boneca M3GAN, que se torna a melhor amiga da menina, e um elemento indispensável na vida dela.

O primeiro ato do filme conduz a dinâmica entre Gemma e Cady, mostrando que a tia é tão submersa no mundo tecnológico que tornou-se inapta em interações humanas, não tendo a menor ideia de como cuidar de uma criança. Eis que o ponto central do roteiro de Akela Cooper, coloca em qustão o quanto abrimos mão de experiências que são essenciais para a vida humana. A boneca M3GAN é tão avançada que ela passa literalmente a cuidar da criança, exercendo até funções que seriam dos pais. Esse questionamento é, certamente, levantado no filme, a boneca deveria ajudar os pais, e não substituí-los, concordam?

Há uma tendência em certos filmes de terror recentes, como o remake de Brinquedo Assassino, em 2019, de usar a realidade mega conectada, que estamos envolvidos. No caso de M3GAN esse elemento é bem usado com certa modéstia e em momentos chave.

A direção é de Gerard Johnstone, que possui certa experiência como diretor de terror, é brincar com o conceito do uncanny valley, na tradução literal seria “vale da estranheza”, que é a habilidade do ser humano reconhecer outro humano. Por vários momentos no filme as pessoas acham que M3GAN é uma menina real, até eles verem seu rosto e tomarem um susto. Contudo o restante da direção de Johnstone não tem grande destaque, e acaba sendo muito automática. Aliás, é correto afirmar que o que cativa no filme é a criação do mundo absurdo que ele carrega em vários momentos, o que faz dele ainda mais engraçado do que assustador.

Além disso, a própria M3GAN é super carismática, debochada com a atuação corporal de Amie Donald e a voz de Jenna Davis, enquanto a própria história usa de absurdos a seu favor, como um brinquedo custa o mesmo valor que um carro? Tudo conflui para que M3GAN seja um terrir bem pipoca e divertido.

Alguns momentos do filme deixam bem claro que há espaço para continuação, e sem dúvida haverá, mediante ao sucesso que a boneca fez no Halloween de 2022. Podemos estar diante de uma nova franquia que venha substituir Chucky como brinquedo assassino favorito.

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