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“O Nome da Rosa”, obra baseada na obra-prima de Umberto Eco, está disponível na LIONSGATE+

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"O Nome da Rosa"A primeira versão de O Nome da Rosa (1986) tem muito peso na história do cinema, não só por ser estrelado pelo icônico Sean Connery como Guilherme de Baskerville, mas também com nomes como Christian Slater, Ron Perlman e F. Murray Abraham no elenco. O livro homônimo foi escrito pelo mestre Umberto Eco, um dos maiores intelectuais do século XX.

Ambientada no séc. XIV, a história conta como o frade franciscano Guilherme de Baskerville é enviado a um monastério para mediar o encontro da ordem de Francisco de Assis com os líderes de outras ordens da Igreja Católica, e evitar um conflito que pode resultar na caça dos franciscanos. Quando chega, Guilherme se depara com um misterioso assassinato, e junto de seu pupilo. Adso de Melk, se esforça para resolver esta trama macabra.

Em 2019, o épico foi reformulado no formato de minissérie e está disponível hoje na LIONSGATE+, com John Turturro como Guilherme de Baskerville, Damian Hardung como Adso de Melk, e Rupert Everett como Bernardo Gui.

Na série, “O Nome da Rosa”, o roteiro é tão fiel ao livro assim como o filme. Além disso, acrescenta algumas subtramas que enriquecem a história. Os quatro primeiros episódios nos ambientam totalmente dentro da época. Com um orçamento de 30 milhões de dólares  cenários de igrejas do período, a área da biblioteca do monastério, e também o figurino ganham ares datados. Aliás, é belíssimo como as roupas dos cardeais foram feitas, chega a ser hipnótico!

A investigação é um dos pontos centrais da trama, que é guiada com maestria pela direção e atuação de Turturro. Em nenhum momento o roteiro julga que o público não tem capacidade intelectual para entender, muito pelo contrário. Tanto a série quanto o livro convida o público para uma viagem na história da Idade Média. Outro elemento central da trama é a biblioteca no monastério. Durante todo o Medievo, várias ordens eclesiásticas eram responsáveis pela manufatura de livros, que eram verdadeiros tesouros. Umberto Eco foi conhecido mundialmente como um grande bibliófilo, e transpassou tudo isso para seu livro. A série passa da mesma maneira a sacralidade do livro, o carinho e esmero que se tinha com aqueles tomos fantásticos.

Tanto filme como a minissérie tem seus pontos fortes, mas por ser uma mídia mais longa, a série, certamente, consegue passar toda a beleza e imersão que Umberto Eco propõe com sua obra. “O Nome da Rosa” é, surpreendentemente, uma ótima adaptação. Certamente, a opção perfeita para quem gosta de mistério, história e livros.

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