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Almir Chiaratti lança livro com evento no Rio de Janeiro

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Almir ChiarattiCantor, compositor, cineasta, roteirista, editor, engenheiro de som e agora autor publicado. Seja qual for a forma de arte que Almir Chiaratti faz, ele busca poesia. Almir Chiaratti lança “Fissão: Juntar Sílabas Como Quem Separa Átomos”, com um olhar lírico para um país desencantado.

Versos que cruzam fronteiras, que desafiam os limites – como a quebra do último átomo em busca de sua forma mais pura. “Fissão: Juntar Sílabas Como Quem Separa Átomos” faz uma ponte entre a poesia visual concretista com o próprio concreto craquelado nas ruas de um Brasil distópico. Após lançar o livro na FLIP, ele chega ao Rio de Janeiro com lançamento na Livraria da Travessa de Botafogo, no dia 13 de fevereiro, às 19h. Aliás, o evento contará com um diálogo com o autor e com Daniel Minchoni, editor do selo doburro, que lança o livro.

” ‘Fissão’ surgiu na pandemia. Após fazer um curso, selecionei tudo que já tinha escrito nestes anos e me debrucei sobre isso. A ideia de poema bélico num momento em que vivemos uma guerra na Ucrânia e em diversos locais do planeta me pareceu uma provocação interessante o suficiente. Poesia pra mim é a capacidade de transver o mundo. Olhar para como a realidade pode ser e transformá-la é um dos caminhos que a poesia abre pra mim. Daí surgiram o título e o subtítulo do livro. ‘Fissão: Juntar Sílabas Como Quem Separa Átomos’. Essa é a proposta: gerar uma energia gigantesca a partir da fusão de fonemas, sílabas e sentimentos”, conta o artista.

Essa busca sempre esteve no trabalho de Almir Chiaratti, desde a adolescência quando descobriu a poesia a partir da música, até em seus múltiplos trabalhos audiovisuais; nos dois álbuns de estúdio, “Bastidores do Sorriso” (2015) e “Frágil” (2021); em seu EP de spoken word “*”(2021); variados singles e agora nesta estreia literária. Chiaratti une o orgânico e o inorgânico, o visual e o auditivo, o hermético e a explosão. Seus poemas trazem música, suas músicas trazem cinema, seu cinema traz palavras e seu livro é uma bandeira fincada de um artista inquieto que caminha na direção das artes visuais e ousadias estéticas. “Fissão” tem uma parte gráfica ousada pensada junto de Minchoni.

 “Eu fiz uma pesquisa de imagens de arquivo nesse caminho bélico, e encontrei filmagens de explosões nucleares, aviões e glitches de filme analógico digitalizados. Separei essas imagens e o Daniel veio com essa ótima ideia de fazer uma espécie de rolo de filme desconstruído pelas páginas. Contrapor uma explosão nuclear com um poema de amor é o que mais me agrada nesse flerte entre as linguagens da literatura, do cinema e artes visuais, por exemplo”, conta Almir.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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