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Elisa Branco, costureira que se tornou símbolo da paz mundial, tem sua vida revisitada

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Elisa BrancoPela primeira vez, a vida de Elisa Branco, costureira de Barretos, São Paulo, que se tornou militante do PCB e ativista pela paz, é contada para o grande público. Admiradora de Luiz Carlos Prestes, foi presa por abrir uma faixa contra o envio de soldados brasileiros à Guerra da Coreia, no dia 7 de setembro de 1950, durante desfile militar na cidade de São Paulo. A campanha pela sua libertação correu o mundo, fazendo de Elisa Branco símbolo da luta pela paz mundial. Em 1952, recebeu, na União Soviética, o Prêmio Internacional Stalin da Paz, a maior distinção que um comunista poderia alcançar.

Elisa, no entanto, foi esquecida. Ela desapareceu dos livros escritos por militantes comunistas e dos próprios historiadores. O livro “Elisa Branco: uma vida em vermelho”, da Editora Civilização Brasileira, rompe com esse esquecimento e devolve Elisa à história do PCB e da própria sociedade brasileira.

Para escrever, o historiador Jorge Ferreira teve acesso aos relatórios do DOPS – que vigiou Elisa por quase quatro décadas –, memórias redigidas por ela, entrevistas com amigos e familiares. As páginas do livro narram a vida de Elisa, do nascimento até sua morte. Conhecemos não apenas sua militância no PCB, mas também sua vida privada. O livro é uma contribuição ao que ficou conhecido como História das Mulheres e, por meio da Elisa, o leitor conhece a história do PCB e a política brasileira de sua época.

Organizado de forma cronológica, “Elisa Branco: uma vida em vermelho é ideal” para quem busca conhecer mais sobre o ativismo comunista para além da teoria e para quem busca conhecer mais sobre o movimento de mulheres ativistas brasileiras que, finalmente, estão sendo resgatadas na História.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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