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Museu da Diversidade Sexual lança livro sobre preservação de patrimônios LGBTQIAP+

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“Acervos e Referências de Memória LGBTQIAP+” evidencia o comprometimento da gestão do equipamento em imergir nas territorialidades LGBTQIAP+ e, assim, promover o resgate da história de uma população marginalizada e apagada ao longo da história.

Leila Antero traça no livro um panorama histórico do MDS, criado à época como ‘Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo’, até os dias atuais. Em sua explanação, falando mais especificamente sobre as iniciativas que vem sendo empreendidas desde 2022, a museóloga destaca a importância das pesquisas e contatos com ativistas e artistas que tem intenção de doar suas coleções particulares ao museu, ajudando assim, a ampliar o acervo museológico, arquivístico e bibliográfico do MDS que passará a ter, já em 2023, após a conclusão da reforma e ampliação, um espaço expositivo muito maior dedicado a exposições temporárias e de longa duração.

O livro, fruto de um projeto colaborativo que conta com autores de diferentes regiões do país, é a materialização de um trabalho que vai de encontro aos objetivos do Instituto Odeon para o Museu da Diversidade Sexual, que é estabelecer diálogo entre a produção cultural e a sociedade, levando mais cultura para a cidade de São Paulo e mais arte para as pessoas.

O ano de 2022 foi marcante para a história do Museu da Diversidade Sexual por diversos motivos, porém, dentre aquelas que valem recordar por se mostrarem promissores para a instituição e, sobretudo, para a população LGBTQIAP+, constam a celebração de dez anos de existência e a continuidade do processo de estruturação museológica da instituição. “O MDS, que é regido por diretrizes e procedimentos comuns ao sistema de museus de São Paulo, tem empreendido discussões conceituais, programáticas e operacionais visando refletir sobre o acervo desejado para o museu que, vale ressaltar, é o único equipamento público do país dedicado exclusivamente a preservar o patrimônio, político e cultural da comunidade LGBT”, explica Vieira.

Para Vieira, o livro “Acervos e Referência de Memória LGBTQIAP+” se propõe a reunir diferentes perspectivas sobre acervos, coleções, obras e referências das comunidades presentes em diferentes locais do território brasileiro. “O material apresenta um breve panorama das discussões empreendidas atualmente por intelectuais, pesquisadores e militantes dos campos LGBTQIAP+ como, por exemplo, do antropólogo e decano do Movimento LGBTQIAP+ brasileiro, Luiz Mott, e do presidente do Grupo Gay da Bahia e coordenador do Centro Municipal LGBT de Salvador, Marcelo Cerqueira, sobre a experiência pioneira do Museu do Sexo na Bahia e também do pesquisador da memória LGBTI+ de Belo Horizonte, Luiz Morando, que aborda as referências do grupo 3º ATO, pioneiro do movimento LGBTQIAP+ mineiro fora do eixo Rio-São Paulo”, diz.

Livro digital: O download do livro poderá ser feito no site do Museu da Diversidade Sexual.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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