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“Futuração – Festivais Navegando Todos os Sentidos” chega em tom de manifesto no Oi Futuro

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Inaugurado há 18 anos no Flamengo com a proposta de democratizar o acesso a experiências de arte, ciência e tecnologia, o Centro Cultural Oi Futuro chega à maioridade com a ocupação “Futuração – Festivais Navegando Todos os Sentidos”.

Com média de 100 mil visitantes por ano, o equipamento cultural oferece programação premiada e gratuita nas galerias e no Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com valores acessíveis no teatro adulto e infantil.

FuturaçãoA ocupação artística batizada de “Futuração – Festivais navegando todos os sentidos” tomará integralmente a área expositiva do edifício entre 14 e 30 de abril, a instituição apresentará a multiplicidade de linguagens e a riqueza simbólica de oito festivais nativos das regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste.

Construída em tom de manifesto, a ocupação coletiva Futuração reverbera as vozes dos festivais de todo o país e prevê um seminário durante o evento de abertura. Fazem parte da programação oficial os festivais Amazônia Mapping (PA), Se Rasgum (PA) + LabVerde (AM), Radioca (BA), Novíssimos (BA), Favela Sounds (DF), Latinidades (DF), MATE (RS) e Morrostock (RS).

Ao longo de mais de 20 anos, por meio do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, o instituto Oi Futuro tem investido na criação e na evolução de festivais no Brasil.

“O instituto Oi Futuro acredita nos festivais como plataformas de inovação, educação e transformação. Festivais são catalisadores de tendências, abrem diálogos sobre questões sociais urgentes, conectam públicos diversos e movimentam economias locais”, explica Sara Crosman. “Os oitos festivais participantes, além do LabVerde, são projetos originalmente apoiados pela Oi e pelo Oi Futuro. O Futuros renasce com essa grande missão que é reunir o melhor da produção cultural do Brasil e promover encontros inéditos que geram mudanças e inovações na sociedade”.

A proposta de convergência artística por trás de “Futuração” soma a poética de cada um dos coletivos, diluindo as autorias e protagonismos numa estética coesa, única e potente a serviço dos desafios mais contemporâneos.

“Futuração é uma experiência colaborativa inédita de ocupação. O projeto convoca o visitante a refletir sobre como a música, os festivais e a arte, de maneira geral, podem mobilizar públicos para as questões do tempo presente. Se cada festival possui uma voz, Futuração é como um grande coral”, analisa Chico Dub, diretor artístico residente do Futuros Arte e Tecnologia.

Partindo de uma visão sobre os festivais como vetores de mudança do tempo histórico, Futuração se propõe a estimular o desenvolvimento de práticas inovadoras e colaborativas entre as oito iniciativas brasileiras contempladas pelo projeto – articulando a criação artística com urgências contemporâneas acerca da inclusão, diversidade, acessibilidades, meio ambiente, território, equidades, comunicações e humanidades.

Assim, a ocupação assume um perfil de manifesto para expressar como a arte pode contribuir para a construção de novos futuros e como os festivais são agentes contemporâneos de mobilização social.

Estruturalmente, Futuração ocupa todos os espaços expositivos do Futuros – Arte e Tecnologia. No andar térreo, o hall propõe um recorte da história e cultura dos festivais nacionais e independentes, especialmente entre as décadas de 90 até a atualidade, através de conteúdos audiovisuais. No videowall, será exibida uma mostra do que foi produzido no passado pelos festivais participantes. Já nas telas espalhadas pelo espaço, o público assistirá a entrevistas com personagens-chave para a realização destes eventos, com destaque para os realizadores das iniciativas envolvidas em Futuração.

Essa porta de entrada faz uma ponte para a Galeria 3, que é o ponto de partida da exposição. “Se estamos reunindo oito festivais dentro de uma mesma proposta, vamos tentar entender de onde eles vêm. Por isso construímos uma linha do tempo histórica, de função contextual e explicativa sobre essas origens”, informa Dub.

Traçada nas três paredes da galeria e no piso, a linha do tempo multimídia viaja pela história dos festivais ao longo das últimas seis décadas, contextualizando as vozes que protagonizaram debates importantes na sociedade. O fio condutor é ilustrado por objetos de memorabilia e conta com pop-ups que destacam momentos relevantes na trajetória desses eventos através de diferentes suportes, como áudio, vídeo e imagem.
Já nas Galerias 1 e 2 foram elencadas algumas das pautas mais urgentes da atualidade, trabalhadas através de objetos sonoros e interativos, instalações audiovisuais, lambe-lambe, grafite e outras mídias.

A Galeria 1 aborda temas ligados à negritude, antirracismo, ancestralidade, diáspora, diversidade sexual e anti-homofobia. Neste espaço, o público vai encontrar a exposição “Rosas em Vida”, uma homenagem a 100 mulheres afro-latinas, com trajetórias diversas que atuam a partir de diferentes regiões brasileiras e de outros países da América Latina.

Em outro ponto da galeria, está o mapa interativo da criatividade nas favelas do Brasil, um projeto-piloto que vem sendo desenvolvido de forma colaborativa e com apoio de pesquisa ligada ao curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua estreia no Futuração foca na música com o objetivo de compartilhar novos talentos com o grande público e com possíveis contratantes. Posteriormente, o mapa vai abranger também talentos de outras áreas como audiovisual, moda, design, games e tecnologia, gastronomia e negócios de impacto em todos os estados do Brasil.

Por fim, uma jukebox interativa curada por todos os festivais reúne canções políticas, que trazem algum tipo de debate em torno dos temas abordados pelo espaço. Com canções de nomes como Emicida, Criolo e Elza Soares, a instalação é inspirada na obra A jukebox of people trying to change the world, da artista escocesa Ruth Ewan.

A Galeria 2 traz temas e obras ligados ao meio ambiente, sustentabilidade, mudanças climáticas e ecologia a partir de um viés amazônida, com trabalhos dos principais nomes da arte contemporânea que representam as muitas Amazônias de hoje: Astigma VJ (PA), Elisclésio Makuxi (RR), Evna Moura (PA), Keila Sankofa (AM), Marcia Kambeba (AM), Pv Dias (PA), Rafa Bqueer (PA), Roberta Carvalho (PA) e Uyra Sodoma (PA/AM).

De um lado da galeria, o público é convidado a mergulhar na poética dos artistas visuais e sonoros da Amazônia, através de projeções imersivas em 360º, que ocupam paredes, chão e teto. Do outro, há uma instalação que dialoga com o folclore de Parintins. Resultado da imersão proposta durante a residência LabSonora, a instalação “Cabeças sonoras” é formada por paredes grafitadas com ilustrações do duo Curumiz e por cabeças estilizadas de animais icônicos da floresta, que ecoam o trabalho de artistas sonoros da Amazônia, como Wirawasu (AM), Elton Panamby (MA), Reiner (PA), Layse (PA), Tani (AP), Cida Aripória (AM), Mafel Matagal (AM).

Quem visitar Futuração poderá ainda navegar pelo Musehum, o Museu das Comunicações e Humanidades, que ocupa o sexto andar de Futuros e aborda as comunicações sob a perspectiva das relações humanas, trazendo o público para o centro da experiência da visitação, tornando-o parte integrante de seu repertório.

SERVIÇO:
FUTURAÇÃO – Festivais navegando todos os sentidos
De 14 a 30 de abril de 2023
Seminário: 14 de abril, de 10h às 19h30.
Local: Centro Cultural Futuros – Arte e Tecnologia (Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo – Acesso próximo ao Metrô do Largo do Machado)
Visitação: de quarta a domingo, das 11h às 20h
Entrada gratuita | classificação livre

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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