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“A Independência do Brasil em Cordel” revisita a data histórica em rimas

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"A Independência do Brasil em Cordel" O poeta Zé Salvador inaugura o primeiro dos oito capítulos de “A Independência do Brasil em Cordel – 200 Anos de Fatos que Marcaram a História”, que comemora o bicentenário desta data oficial do calendário brasileiro.

Publicado pela Multifoco, com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através do edital Retomada Cultural 2, o livro será lançado no dia 3 de junho no Centro Municipal de Referência da Música Carioca, na Tijuca, dentro do V Encontro com Poetas Populares, e no dia 21 do mesmo mês, na Blooks Livraria, em Botafogo.

“Pensamos neste livro como uma forma de demonstrar que não foi somente o 7 de setembro que permitiu a independência do país. Colaboraram fortemente outros fatos e, sobretudo, mulheres e homens invisibilizados que lutaram muito, como Maria Quitéria e Domingos Martins”, conta o organizador Fernando Assumpção, pesquisador e curador de Literatura de Cordel, fundador da Amo Cordel. A realização é da Belmira Ideias e Conteúdo.

Este simpático livrinho de 88 páginas sobre os dois séculos da libertação do Brasil Colônia do domínio lusitano se dá a partir da ótica de poetas populares e reúne o talento de oito cordelistas nascidos neste vasto Brasil. Foram eles quem recriaram em versos o que aprendemos de forma distorcida nas salas de aula. E é gracioso reler sobre o Dia do Fico, a independência na Bahia e a Constituição de 1824, por exemplo, na cadência bonita do Cordel de Dalinha Catunda, Lobisomem e Severino Honorato.

Os outros assuntos envolvem a Revolução Pernambucana de 1817 (nas palavras de Ivamberto Albuquerque de Oliveira), a Revolução Liberal do Porto (nas rimas de José Franklin da Silveira), um questionamento sobre a independência do país no 7 de setembro de 1822 (na divertida visão de Rosário Pinto) e há, ainda, dois cordéis que explicam quem foi Dom Pedro de Alcântara: um sobre a sua biografia – o de abertura, do supracitado Zé Salvador -, outro focado na sua coroação, por William J. G. Pinto.

A xilogravura da capa foi feita pelo artista veterano J. Borges e as ilustrações internas são de seu herdeiro, Pablo Borges. Não é de hoje que eles criam juntos. Aos 87 anos, o primeiro, um dos grandes nomes da arte, talha a matéria-prima da sua invenção desde os 20, em Recife, onde nasceu e mora. E Pablo, hoje com 29, começou a operar as goivas ainda no colo do pai, aos 7 anos. Este “A Independência do Brasil em Cordel” resultou num belo cruzamento dessas tradições – as rimas populares e a arte da xilogravura – com a História da nossa nação.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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