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“Leopoldina” em temporada virtual

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Muito se sabe sobre os grandes nomes masculinos do período da independência, mas a história não nos deixa mentir que foi por influência de uma mulher que o Brasil se tornou uma Nação. Mais do que influenciar os bastidores da independência, Leopoldina foi a primeira mulher a ocupar um cargo executivo no Brasil, quando se tornou princesa regente, durante um afastamento de Dom Pedro I. A segunda mulher a ocupar o alto cargo executivo no Brasil só aconteceu quase 200 anos depois, com a chegada de Dilma Roussef ao Palácio do Planalto. Isso mostra o quão vanguardista Leopoldina foi.

Disponível para ser assistido no horário em que o espectador preferir, entre 31 de maio (à noite) e 30 de junho de 2023, “Leopoldina” mostra as diferentes faces desta mulher à frente do seu tempo. A peça tem acesso gratuito pelo site https://linktr.ee/leopoldinateatro.

Para construir o espetáculo, a equipe abriu o baú de cartas escritas e recebidas por Leopoldina e se debruçou sobre registros e pesquisas históricas que contam a vida atribulada e as realizações da imperatriz. A ideia é fazer um paralelo entre os debates e as conquistas feministas dos últimos 200 anos e a participação de significativa influência da imperatriz Leopoldina no processo de independência do Brasil. No elenco, estão Layla Paganini, atriz que dá vida à personagem-título, Ivo Gandra (Dom Pedro I) e Paula Frascari (Domitila).

“Queremos, através de sua memória, celebrar as conquistas da história nacional ao longo de 200 anos e o papel da mulher na representatividade política do povo brasileiro.”, afirma o autor Pedro Henrique Lopes. “Buscamos dar uma roupagem moderna à história de Leopoldina. Nossa intenção nunca foi trazer uma narrativa épica e datada para o palco e para as telas, por isso toda a encenação do espetáculo foi pensada para trazer contemporaneidade para a história do nosso país”, acrescenta o diretor Diego Morais.

Considerada por historiadores como a principal articuladora da Independência do Brasil, a Imperatriz austríaca deixou uma grande marca na história do país. “Para mim, como atriz, poder dar vida e voz a esta mulher que foi tão fundamental e que nos deixou tão jovem, quando ainda tinha tanto para ser feito pelo país, é uma honra e uma grande responsabilidade. Espero que temas sensíveis ao feminino toquem a cada um que assistir, como fui tocada ao interpretar Leopoldina”, pontua Layla Paganini.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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