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Mansão Mal-Assombrada tenta trazer a experiência do parque de diversões

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Novo filme baseado no brinquedo da Disney é para família.

Com o sucesso de Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra em 2003, a Disney começou a produzir outros filmes baseados em seus brinquedos do parque de Magic Kingdom, e assim nasceu a primeira versão de Mansão Mal-Assombrada em 2003, estrelando Eddie Murphy, um longa que divide opiniões, e é colocado dentro da Era “decadente” de Murphy. Vinte anos depois, e quatro filmes de Piratas do Caribe, a Disney lança uma nova versão de Mansão Mal-Assombrada, com fortes nomes do elenco como Owen Wilson, Rosario Danson, Jamie Lee Curtis e Danny DeVito.

Mansão Mal-AssombradaDiferente do filme de Murphy, o novo longa tem a proposta de trazer para o cinema a exata experiência do brinquedo de Magic Kingdom. E de certa forma, ela consegue em alguns momentos, pois ela replica efeitos que tem no brinquedo. Bustos que seguem você com o olhar, quadros que se mexem, paredes que deslizam e por ai vai! Tudo isso é pontualmente colocado no filme. Aliás, a produção de arte é muito bem feita, trazendo o estilo vitoriano, muito característico de Nova Orleans, onde o filme se passa. Além disso, a apresentação do filme lembra, e muito, o início de A Princesa e o Sapo, que também se passa na cidade mais mística dos EUA.

Agora no que se trata de efeitos especiais, é sofrível. Não fica claro se a produção escolheu um CGI menos realista e mais cartunesco por ser um filme infantil, mas é bem ruim de qualquer forma. A cabeça de Jamie Lee Curtis dentro da bola de cristal só foi reconhecível pela voz, porque é impossível ligar aquele CGI com a atriz. O que não se pode dizer de Jared Leto, se você não reconhecer a voz ou não prestar atenção nos créditos, é bem difícil saber que ele faz o vilão. Tirando esses detalhes, o elenco funciona bem, são atores que lidam muito bem com comédia, tem um excelente timing cômico e que funciona muito bem. O ator mirim, Chase Dilton, tem bastante destaque e consegue se sair bem no meio de atores bem mais experientes. A direção de Justin Simien é muito boa quando se trata de emoções, seja para comédia ou para momentos mais dramáticos do filme.

Veja bem, é um filme família, feito principalmente para crianças que ainda não são pré-adolescentes. Porém ele tem um problema que o faz perder força. Quando se lança um filme no mundo, totalmente baseado em um brinquedo de parque temático, você tem que levar em conta que parte do público nunca foi ao Magic Kingdom, e nunca ouviu falar nesse brinquedo. Então todo esse carinho em trazer a experiência do brinquedo cai por terra, porque não há um ponto de referência que todos tenham. Essa falta de ligação, certamente, transforma Mansão Mal-Assombrada em um filme facilmente esquecível.

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