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Chico Adnet lança seu novo disco “Triste”, no Clube Manouche

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Chico Adnet lança seu novo disco “Triste”, no Clube Manouche. Entre as diversas músicas de sua autoria ainda engavetadas nos últimos trinta anos, o pianista, compositor e arranjador observou um ponto em comum: a tristeza. É esta a tônica das obras reunidas em “Triste”, quarto álbum do músico carioca, disponível em todas as plataformas musicais dia 31 de agosto.

Chico Adnet
Foto: Philippe Leon

Aliás, parte das 11 faixas que compõem a obra (sendo dez composições próprias, nove delas inéditas), será mostrada em única apresentação ao vivo, no Clube Manouche, com participação especial do cantor Pedro Miranda. Com roteiro assinado pelo filho, Marcelo Adnet, o show será uma versão pocket com Chico ao piano, acompanhado por baixo, bateria e 4 sopros: trompa, clarinete, flugelhorn e flauta.

Para Chico, o disco é uma espécie de celebração. “É, certamente, pra dar graças à vida e comemorar o fato de ter aprendido a lidar com a tristeza. Depois de tanta convivência com a melancolia, hoje sou uma criatura mais alegre do que triste, como preconizava Vinicius de Moraes. E tem o fato de que eu sempre achei música triste uma coisa linda!”, diz Adnet.

No repertório, muitas histórias entremeadas por músicas inéditas do álbum e alguns sucessos de outros compositores, que também sempre “cantaram” a tristeza, como, “Cantilena”, das Bachianas n.º5 de Villa-Lobos, emendadas em “Modinha” de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; “Aos Nossos Filhos”, de Ivan Lins e Victor Martins; “Atrás da porta”, de Chico Buarque; “Folhas Secas”, de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito; “Meu Silêncio”, de Claudio Nucci e Luiz Fernando Gonçalves, entre outros.

Gravado entre 2022 e 2023, “Triste” contou com a participação de duas orquestras de cordas: uma no Rio, formada por 22 músicos, e outra em Tallin, Estônia, com 24 instrumentistas.

De uma família de músicos, Chico convidou os irmãos Mário, Maúcha e Muiza para participarem do álbum cantando em “Imagens”, uma das poucas canções sem as cordas, mas com sintetizadores. “Os sintetizadores eram uma coisa meio futurista lá pelos anos 70, e a letra fala de espaço-tempo, da semelhança que a gente começa a sentir com nossos pais”, diz.

Além disso, a família também está presente nas músicas “Doce companheira” e “Fria madrugada”, que ganharam letras do compositor (e tio) Luiz Fernando Gonçalves, irmão de sua mãe. “Hoje percebo claramente que Luiz Fernando é meu amigo. A amizade que supera o parentesco”. A primeira é sobre a perda de um ente querido, e a estranheza de ver que o mundo continua girando, indiferente à sua dor. Já a segunda ficou guardada por mais de trinta anos. “Foi uma das primeiras coisas mais sérias que eu fiz, mas ficou adormecida na gaveta.”

A única canção do repertório que Chico não considera triste é o samba “Lembra”, que surgiu da saudade de sua irmã Maucha quando ela já morava em Nova York, no fim da década de 80. Para a gravação das vozes, foram convidados os amigos Pedro Miranda, João Cavalcanti, Moyséis Marques e Alfredo Del Penho.

SERVIÇO
Evento de lançamento do álbum “Triste”, de Chico Adnet
Clube Manouche (Rua Jardim Botânico, 983 – Jardim Botânico)
Dia e horário: 5 de setembro (terça), às 21h
Venda pelo site: http://clubemanouche.com.br/
Classificação etária: Livre.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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