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Helio Flanders, fundador da banda Vanguart, no Manouche

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Helio Flanders, fundador da banda Vanguart, vem mostrar pela primeira vez no Rio de Janeiro o seu projeto solo “Madeira Viva com Musgo”, ao piano e violão, com canções inéditas e nova leva de suas traduções para a poesia de Walt Whitman – pai do verso livre e conhecido como o poeta da democracia, no Manouche.

Este espetáculo “Madeira Viva, com Musgo” apresenta a leitura de pequenos poemas inéditos de Whitman, traduzidos para o português por ele, em meio a canções de sua banda Vanguart como “Demorou Pra Ser”, “Olha Pra Mim”, e de seus trabalhos solo “Forasteiro” e “Romeo”.

Helio Flanders
Foto: Nina Bruno

Aliás, estes poemas vão virar livro pela editora Cobalto, com lançamento também nesta noite no Manouche. Este bloco de poemas gays são rascunhos que foram encontrados em um caderno do poeta, em 1860, sendo estas as primeiras versões de alguns poemas que depois seriam editados, como “Quando Ouvi ao Fim do Dia” e “Madeira Viva, com Musgo”, que dá título ao show e ao livro.

Este é seu segundo mergulho na obra de Whitman, um novo capítulo de seu encontro com a obra do poeta. Flanders já rodou o Brasil e vários países da Europa com a leitura-show “Helio Flanders & As Folhas de Relva”, mesclando canções de sua autoria com traduções para a obra de Walt Whitman, que teve papel crucial na transcrição poética do homem moderno e ficou marcado por cantar a natureza e o corpo como o verdadeiro milagre a ser celebrado. Whitman foi homenageado por Fernando Pessoa no longo poema “Saudação à Walt Whitman”, além de ser alçado como maior influência para poetas como Allen Ginsberg, Garcia Lorca e Jorge Luis Borges.

“Ele não é só um poeta, é uma voz, é minha paixão da vida”, conta Flanders. “Tive contato com o livro “As Folhas de Relva” em 2010 numa viagem que fiz a Buenos Aires. Eu era muito de fã do Borges e vi que ele tinha traduzido um poema de Whitman; e eu lia muito os poetas beatniks, então vi que num poema de Gisnberg ele fala dele, o “Supermercado da Califórnia”, e nos poemas completos dele tem um que chama “Poema de Amor Sobre Um Tema de Whitman”. Aí um livro de Whitman caiu em minhas mãos e minha vida mudou; senti que ele ia me acompanhar a vida toda. Desde então as palavras dele ecoam dentro de mim de maneira incessante, e nos últimos anos comecei a traduzi-lo, por acreditar que posso colaborar em uma versão mais viva do que nas traduções habituais do poeta, que costumam ser muito engessadas. O canto de Whitman me salvou”, relata Helio”.

Serviço:
Helio Flanders (Vanguart) em “Madeira Viva, com Musgo” com canções inéditas mescladas a poemas de Walt Whitman
Local: Manouche (Rua Jardim Botânico, 983, – subsolo da Casa Camolese/Jd. Botânico)
Data e horário: 24 de novembro, sexta, 21h
Ingressos na hora

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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