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Festival Novas Frequências ocupa o Futuros – Arte e Tecnologia

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Um dos mais relevantes festivais de música experimental da América do Sul, o Novas Frequências chega a 13ª edição, com uma série de atrações espalhadas por diversos pontos do Rio de Janeiro. Para o Futuros – Arte e Tecnologia, no Flamengo, o evento traz uma programação extensa com seminários, performances e a exposição de arte coletiva “Séculos de gritos, milênios de ritos”, que ocupa o térreo e as três galerias do prédio até o dia 22 de dezembro.

A mostra do festival aborda a ancestralidade e a interação comunitária do Carnaval sob diferentes aspectos, aproximando turmas de bate-bola, as tias do samba e os icônicos blocos Cacique de Ramos e Ilê Aiyê. Por meio de instalações inéditas de Caio Rosa, Levante Nacional TROVOA, Tiganá Santana e o trio formado por Ana Lira, Nathalia Grilo e Alexandre Fenerich, a exposição evoca a energia da libertação trazida pelos seculares gritos de luta, os vibrantes gritos de festas, e os transgressores gritos de brincadeiras da maior festa popular do país.

A instalação sonora “Nos embalos da Tamarineira, Mamãe eu vou Caciquear!”, de Ana Lira, Nathalia Grilo e Alexandre Fenerich, destaca o improviso como o chão que acolhe as ideias sonoras trocadas entre o trio e os artistas do Grêmio Recreativo Cacique de Ramos, conectados pelo Novas Frequências. A videoinstalação “Visões de Luvemba”, de Caio Rosa, acompanha algumas turmas de “bate-bolas” durante os últimos quatro anos, entre a Zona Oeste e a Zona Norte carioca, mostrando parte do processo de produção das fantasias e a intenção de seus integrantes em desconstruir o estereótipo violento muitas vezes associado ao grupo.

Já o coletivo de artistas visuais Levante Nacional Trovoa apresenta a videoinstalação “Na Ginga do Estandarte”, com as vivências de três senhoras, Betinha, Guesinha e Jura. Elas ilustram um encontro de gerações de mulheres que convidam o espectador a mergulhar no universo do samba, atravessando uma avenida de histórias. E a obra “Ilês, Aiyês, Carnavais e Ancestrais”, de Tiganá Santana, configura-se como uma instalação sonora em diálogo com uma expografia de tecidos, palhas-da-costa, esteiras e tambor, que, num conjunto de significados e materiais, homenageiam o primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, fundado em Salvador no ano de 1974. A obra, composta pelo artista e gravada na capital da Bahia, conta com a participação de percussionistas do bloco e do grupo de sucesso BaianaSystem.

Além da exposição no Futuros – Arte e Tecnologia, com curadoria do diretor artístico Chico Dub, o festival conta ainda com performances ao vivo e rodas de conversa no centro cultural e no LabSonica, o laboratório de experimentação sonora do Oi Futuro, no Flamengo. Confira abaixo a programação e acesse o site do festival para informações do evento pela cidade.

Serviçi
Até 22.12 – Futuros – Arte e Tecnologia
De quarta a domingo, de 11h às 20h
Local: Futuros – Arte e Tecnologia e LabSonica

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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