- Publicidade -

Com chuva de hits, Jota Quest promove o tradicional karaokê a céu aberto na Marina da Glória

Publicado em:

“Fácil, extremamente fácil/Pra você/E eu e todo mundo cantar juntooo…” , Esse famoso verso de uma das músicas mais conhecidas do Jota Quest – e do Pop nacional – traduz o que compõe um show da banda mineira: chuva de hits fáceis de cantar, de conhecimento geral, já que marcam presença constante nas FMs desde que lançados, e um coro de milhares de vozes se formando a cada sucesso executado. Esse êxito que é objeto de comemoração na turnê de 25 anos de carreira do quinteto, que mais para o meio do show o vocalista Rogério Flausino confessou que já são quase 27 anos.

Jota Quest
Foto: Bruno Soares

A celebração do quarto de século se iniciou em 2022, quando os shows ao vivo puderam voltar a acontecer, passada a pandemia, e vem se estendendo até coincidir com o lançamento do novo disco, “De Volta ao Novo – Volume 1”, disponibilizado em outubro de 2023. E Flausino ainda brincou dizendo que os trinta já se avizinham, se for considerar a partir de quando os rapazes começaram a tocar juntos.

A atual turnê é voltada para grandes arenas e estádios, daí o nome JOTA25 Arenas, seguindo o molde do show em junho do ano passado no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, diante de 30 mil pessoas, que virou DVD. Na Marina da Glória, onde foi realizada a apresentação no Rio de Janeiro na noite de ontem (3), o palco teve dimensões um pouco menores do que o utilizado no estádio gaúcho, dada a menor capacidade do local (11 mil pessoas).

Marcado para as 20h30, o início teve um atraso de mais de 45 minutos. Já eram 21h17 quando os telões se acenderam, mostrando a banda se dirigindo ao palco, e começaram os acordes de ‘Além do Horizonte’, cover de Roberto Carlos de que os rapazes de Minas Gerais tão bem se apropriaram. Logo em seguida vieram as já clássicas ‘Na Moral’ (com uma gravação de Seu Jorge na introdução) e ‘Encontrar Alguém’, espantando de vez o mau humor do público com o atraso.

Daí chegou a hora de apresentar uma música nova, no caso a faixa-título do último disco. Mas foi apenas uma pausa para mostrar a novidade, que foi sucedida por um outro grande hit, ‘O Sol’. ‘Mais Uma Vez’, um sucesso menor, também dos anos 2000, abriu espaço para o hit absoluto ‘Amor Maior’, momento em que o telão ao fundo do palco exibia a palavra amor em diferentes idiomas.

Relativamente recente, ‘Pra quando você se lembrar de mim’, música seguinte, foi escrita por Wilson Sideral, irmão de Rogério Flausino. Após um solo de baixo de P.J. veio o funk ‘Mandou Bem’, que teve a participação de Nile Rodgers na gravação original.

Um vídeo em que a banda faz um balanço das duas décadas e meia de atividade abre o set mais intimista, em que a banda inteira se posiciona na extremidade circular da passarela, ficando mais próxima do público para executar sucessos dos dois primeiros discos. ‘Fácil’, do “De Volta ao Planeta”, de 1998, promoveu um karaokê a céu aberto, com a letra sendo mostrada no telão (e nem precisava). ‘As dores do mundo’, a primeira apropriação da banda (a versão original é do baiano Hyldon), data do tempo de quando os rapazes ainda se apresentavam como J. Quest – o nome precisou ser trocado por exigência da Hanna-Barbera, dona do personagem Johnny Quest. ‘Sempre Assim’, também do álbum de 1998, fechou a viagem ao final dos anos 90.

Com a banda já ocupando o palco principal, o guitarrista Marco Túlio executou um solo antecedendo ‘O que eu também não entendo’, do álbum “Oxigênio”, de 2000, assim como um solo do baterista Paulinho Fonseca introduziu ‘Blecaute’, outra parceria do Jota com Nile Rodgers, essa, aliás, teve participação também de Anitta no estúdio. Além disso, uma homenagem a Renato Russo e Cássia Eller aconteceu com ‘Por Enquanto’. A música é a contribuição dos mineiros no álbum “Cássia Reggae”, que reúne artistas fazendo covers de músicas eternizadas na voz da cantora, em ritmo jamaicano.

‘N-U-M-A-B-O-A’ foi outra adição do novo disco, seguida da clássica dançante ‘De Volta ao Planeta’, indiscutivelmente uma das melhores composições do JQ. Na seguinte, um clima mais ameno. Apenas em voz e teclado, ‘O Vento’ foi dedicada ao produtor da banda, Marcelo Sussekind. Voltando para o modo “pra eu e todo mundo cantar junto”, ‘Só Hoje’ contou com luzes de celular formando o efeito constelação. Rogério ainda puxou um coro à capela, pedindo para religar as lanternas já desligadas, para registro das câmeras da produção. E asso, rolou mais karaokê de arena em ‘Dias Melhores’.

Já se encaminhando para o fim, outro cover (está aí uma banda que adora fazer releituras), ‘Tempos Modernos’ de Lulu Santos. Não tão famosa, ‘Dentro de um abraço’ é o momento de desejar boas energias, e o vocalista desceu ao pit para abraçar fãs, em seguida pediu que cada um na plateia abraçasse quem estivesse junto. O pedido seguinte foi para que o público “representasse”, na repetição de ‘De Volta ao Novo’ , para a gravação do videoclipe, uma empolgação à altura de ‘Do Seu Lado’. Foi a condição que Flausino, em tom de brincadeira, estabeleceu para que noite se encerrasse com a faixa composta por Nando Reis que se tornou o tradicional desfecho apoteótico dos shows da banda. E claro que tanto a plateia quanto a banda cumpriram o combinado.

Rogério Flausino, Marco Túlio, PJ, Márcio Buzelin e Paulinho Fonseca estão juntos há mais de 25 anos. A celebração não apenas dos hits e do êxito comercial, mas de como superaram coisas como egos e divergências criativas, que costumam minar qualquer banda. A comunhão com o público no palco sem dúvida é o que mantém as engrenagens do Jota Quest. E como os 30 anos já se aproximam, não há dúvidas de que essa festa vai ser emendada.

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
3.870 Seguidores
Seguir
- Publicidade -