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Godzilla e Kong: O Novo Império é sincero na proposta do entretenimento

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Só pode haver um rei, essa tem sido a lei que rege o mundo, após um grande conflito de Godzilla VS Kong ficou estabelecido que Godzilla é o rei dos monstros da superfície e Kong reina na solidão da Terra Oca. Mas em Godzilla e Kong: O Novo Império ressurge uma ameaça esquecida de milênios atrás, e apenas unindo forças, Kong e Godzilla podem se manter como reis de seus reinos.

Godzilla e Kong: O Novo Império

É necessário pontuar que os filmes do universo de monstros da Warner tem ficada cada vez mais focado em apenas a luta livre de kaijus, o que é um ótima decisão. Godzilla e Kong: Novo Império acha, certamente, um ponto essencial do entretenimento: a diversão pela diversão, apenas. Ver o Godzilla dormindo no Coliseu de Roma como se fosse uma cama de pet ou uma luta brutal de monstros que começa em Ipanema e termina na Lapa são exemplos perfeitos do tipo de entretenimento que o filme propõe a ter.

Godzilla e Kong: Novo Império é um ponto positivo para a carreira do diretor Adam Wingard, que até então só tinha filmes abomináveis em sua carreira. O crossover entre o lagarto e o gorila gigante acabam por se tornar o ápice atual da carreiro do diretor, e fica claro na forma como ele consegue dar expressividade, profundidade e senso de épico aos personagens monstruosos. Ao contrário dos personagens humanos que são totalmente e completamente descartáveis, e usados apenas para diálogos explicativos do roteiro. Em momento algum o roteiro promete profundidade, ele é sincero na sua proposta e se mantém na mesma linha.

Ainda assim, é necessário dizer que o filme é bastante confuso, ainda que muito explicativo. Todos as ações dos Titãs tem que ser registrada. As leis da física são muito difíceis de entender, além de não fazerem sentido nenhum. Os atores não tem direção, as vezes, mal há uma atuação porque o foco em Kong é muito maior. Para ser justo, é muito mais um filme do Kong que do Godzilla. A escolha de cores é muito bem feita, as criaturas que aparecem na Terra Oca, assim como os novos titãs continuam com o nível de qualidade criatividade desde o primeiro filme de Godzilla de 2014.

É curioso pensar que o personagem de Godzilla foi criado como metáfora para os efeitos da bomba atômica, e agora ele chega no quinto filme de uma franquia norte-americana, no intuito de ser divertido. Ainda com todos os problemas de roteiro e elenco, o filme é realmente um filme pipoca competente por não querer na de nada além disso.

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