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Palhaço Piruá estreia “Sancho Pança” no Sesc Tijuca 

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O solo “Sancho Pança, O Fiel Escudeiro”, protagonizado pelo artista potiguar Palhaço Piruá (Rodrigo Bruggemann), estreia no Sesc Tijuca. A partir da dramaturgia do argentino Walter Velázquez, o público vai conferir uma história repleta de comicidade e sensibilidade, e claro, muita palhaçaria, que vão fazer a plateia rir, mas também se emocionar com as peripécias de Sancho Pança.

Velázquez também assina a direção do espetáculo, em cartaz há oito anos pelo Brasil e que cumprirá a sua primeira temporada no Rio de Janeiro, em cartaz até 7 de julho de 2024. A narrativa se inicia com Piruá internado em um manicômio, jurando ser o fiel escudeiro de Dom Quixote. O palhaço se coloca na pele e na alma de Sancho Pança, na esperança de reencontrar o valente cavaleiro de La Mancha.

A peça é uma coprodução das companhias Tropa Trupe (Brasil) e Sin Pulgares (Argentina), e surgiu da vontade de Bruggemann de produzir um solo para o seu personagem, bastante conhecido em terras nordestinas. Quando estava em Buenos Aires, em uma conversa com Velázquez, o diretor indagou sobre o que o artista gostaria de falar para o mundo, abordando suas inquietações e propôs uma releitura de Dom Quixote, porém, transformando Sancho Pança no verdadeiro herói e figura central da trama.

“A história caiu como uma luva. Ela fala de um sonhador que lutava pela justiça e no momento em que parou de sonhar, definhou até a morte. Pessoalmente, me vi nesse personagem, pois vivo um sonho como ele, de viver de arte, ser artista. E a partir do momento que me tirarem essa possibilidade, para mim será o fim”, comenta Bruggemann.

As aventuras em La Mancha, protagonizadas por Piruá, fazem ainda um paralelo de Sancho Pança com todos nós, meros mortais.

“A peça não só questiona a figura desse herói, mas o configura como um anti-herói da sociedade. Mostra que nós também somos heróis, que temos um herói dentro de nós, assim como temos um palhaço. E esse herói/palhaço precisa ser visto, reconhecido e libertado. Ele representa a figura humana que luta incessantemente por justiça, por uma vida digna, pela sua liberdade”, avalia Bruggemann.

Grandes expectativas para a primeira temporada no Rio de Janeiro

Dramaturgo conhecido e premiado na Argentina, Walter Velázquez possui um extenso currículo que inclui a direção da Companhia Internacional de Comediantes Sem Polegares e mais de 50 obras de circo e teatro mundialmente reconhecidas. Rodrigo Bruggemann, fundador da Tropa Trupe, celebra, com esta história, 18 anos de Palhaço Piruá.

“Nesta temporada, a peça ganhou novos cenários e figurinos. Para mim, será uma oportunidade incrível de furar a bolha. Estar no Sudeste é uma grande dificuldade para artistas nordestinos, então, apresentar a nossa versão de La Mancha será maravilhoso”, acrescenta Bruggemann.

“Sancho Pança, O Fiel Escudeiro” também faz parte do projeto “Cervantes sem Fronteiras”, composto de quatro espetáculos internacionais, um dedicado a Sancho Pança (Brasil), outro a Dulcinea (México), outro a Don Quixote (Argentina) e mais um final. A montagem já recebeu o Troféu Siro Siris no Festival Nacional de Teatro do Piauí e é uma obra voltada para toda a família, retratando a essência da humanidade em cada um de nós.
SERVIÇO
Temporada: De 1 de junho a 7 de julho / Sábado e domingo, às 16h
Local: Teatro I do Sesc Tijuca Endereço: Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca
Ingressos na bilheteria
Livre. 60 minutos

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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