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Renata Leoa expõe “Terra de ninguém” na Galeria Athena

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A Galeria Athena receber a exposição individual de Renata Leoa, “Terra de ninguém”, com curadoria de Fernanda Lopes.

Primeira exposição individual da artista na Athena, Terra de ninguém terá abertura no sábado, 8 de junho, às 16h. Com sete pinturas inéditas, Leoa trará para a Sala Casa da galeria as paisagens do seu cotidiano. “A expressão terra de ninguém é normalmente usada para se referir a um território não ocupado ou abandonado, mas esconde na maioria das vezes um território e uma narrativa em disputa. Podemos pensar essa expressão historicamente, considerando, por exemplo, a chegada dos portugueses ao Brasil, mas também as zonas periféricas das grandes cidades nos dias de hoje. As pinturas de Leoa são de alguma maneira um ponto de encontro dessas duas leituras”, aponta Fernanda Lopes.

É no caminhar pela cidade que Leoa mantém um olhar atento para o mundo ao redor. Em percursos corriqueiros, como por exemplo o caminho que a leva da sua casa até o ateliê no centro da cidade do Rio de Janeiro, a artista identifica elementos visuais comuns à construção da cidade e às dinâmicas sociais concebidas a partir dela, que são representados como signos em suas pinturas.

Seu processo pictórico passa por uma vontade de representação da realidade. Muito embora essa seja uma realidade distorcida, não apenas pelas formas pouco definidas por conta de sua pincelada rápida e com bastante volume de tinta, mas principalmente pela construção destas cenas, que são colagens de diferentes momentos e imagens do acervo fotográfico da artista. Ou seja, suas pinturas nunca representam um lugar conhecido, pois são fruto de referências diversas que vão desde imagens fotográficas a objetos da memória afetiva que diz respeito a vivência da artista com a cidade.

É nesse aspecto que Leoa brinca entre os dois estilos da pintura: a abstração e a figuração. Suas pinturas representam pessoas, construções arquitetônicas da periferia do Rio, e a vida urbana e suas relações, mas são produto de pinceladas que, de perto, são sobreposição de cor, mas quando ganham distância realçam a paisagem do cotidiano. Um detalhe interessante é que a maioria de suas pinturas representam situações diurnas, pois, segundo a artista seu “caminho é feito mais durante o dia”. No entanto, dentre as sete pinturas expostas em Terra de ninguém, três reproduzem as construções e relações sociais da cidade durante a noite.
Além da abertura de Renata Leoa no sábado, a Athena também abrirá na Sala Cubo a exposição individual de Marcelo Cidade: Pânico na Zona Sul, com curadoria de Fernanda Lopes. Segundo a curadora, “Renata Leoa e Marcelo Cidade são artistas que pertencem a gerações diferentes e que vem percorrendo caminhos particulares no campo da arte, mas vistas em conjunto, suas exposições simultâneas revelam ao público pontos de proximidade e diálogo entre suas pesquisas. Nas obras apresentadas na galeria Athena, eles não só compartilham o interesse pelo uso da pintura, como apontam para as ruas de suas cidades (Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente) como fonte de dinâmicas e imagens presentes em suas obras”.

Serviço:
Período da exposição: 11 de junho – 03 de agosto 2024
Horário: Terça-Sexta: 11h-19h | Sábado: 12h-17h
Galeria Athena(Rua Estácio Coimbra, 50, Botafogo)

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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