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Sergio Zalis expõe suas fotografias no Instituto Antonio Carlos Jobim

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A paixão de Sergio Zalis pela fotografia e pelas cidades do Rio de Janeiro e de Haia, representadas por seus principais parques, estão reunidas na nova exposição individual do artista, “Dicotomia”, que tem curadoria de Christiane Laclau.

Sergio Zalis expõe suas fotografias no Instituto Antonio Carlos Jobim
Foto: Sergio Zalis

O brasileiro Sergio Zalis se tornou cidadão holandês no início deste ano. Há décadas, ele se divide entre os dois países e, com essa exposição, homenageia o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Scheveningse Bosjes, parques onde ele caminha cotidianamente, que fazem parte da sua vida. Duas áreas públicas arborizadas, criadas no século XIX, com fauna e flora características de climas bem diferentes, que, em Dicotomia, são reveladas através de fotografias imersivas feitas em diversas estações do ano. “Zalis interpreta seu modo de ver a natureza como ela está registrada em sua memória estética e, principalmente, afetiva, em uma viagem entre o belo e o sublime”, comenta Christiane Laclau.

Dicotomia apresenta 18 fotografias, ampliadas em grandes formatos, e dois vídeos que mostram o processo de criação das obras. O local da exposição não poderia ser mais perfeito – o Instituto fica dentro do parque Jardim Botânico, tem entrada franca e funciona todos os dias da semana (com exceção de quarta-feira).

Haia e Rio são cidades que possuem umas das áreas mais verdes nos seus respectivos países. O fotógrafo trabalhou entre 2023 e 2024 nestas duas florestas urbanas, dois microuniversos que se complementam na imaginação afetiva do artista. Zalis mostra Haia com um olhar brasileiro e o Rio com uma estética holandesa. É o conceito da dicotomia, onde dois elementos opostos são, frequentemente, complementares.

Utilizando a técnica focus stacking, Sergio captura uma série de imagens em diferentes distâncias de foco, as mescla digitalmente e tem como resultado todos os elementos em foco nítido. Essa técnica confere uma representação hiper-realista que se desvia drasticamente, tanto da percepção visual humana, quanto das lentes fotográficas convencionais. Nas fotografias da exposição as texturas intrincadas das árvores, das folhas sussurrantes e da vastidão do céu, são reveladas sem distinção de nitidez, evocando uma sensação quase surreal.

Serviço:
Exposição de fotografias de Sergio Zalis
Visitação: De 20 de junho a 20 de julho de 2024.
De quinta a terça-feira (fechado às quartas), das 9h às 17h. Entrada franca.
Local: Instituto Antônio Carlos Jobim (Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Rua Jardim Botânico, 1008)

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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