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Helio Flanders volta ao Manouche com o novo show “As Folhas Secas”

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  Helio Flanders, vocalista da banda mato-grossense Vanguart, volta ao Manouche com o novo show “As Folhas Secas”, inspirado na poesia do norte-americano Walt Whitman.

O show-leitura com Flanders ao piano e violão traz canções de seu primeiro trabalho solo “Uma Temporada Fora de Mim” (2015) – inspirado na poetisa Alejandra Pizarnik, na dramaticidade do tango e da solidão das grandes cidades – e de sua banda Vanguart, mesclando, de maneira quase inseparável dentro do roteiro, canções de sua autoria com traduções para a obra de Whitman.

Walt, pai do verso livre e conhecido como o poeta da democracia, teve papel crucial na transcrição poética do homem moderno e ficou marcado por cantar a natureza e o corpo como o verdadeiro milagre a ser celebrado. Whitman foi homenageado por Fernando Pessoa com o longo poema “Saudação à Walt Whitman”, além de ser erigido como maior influência por poetas como Allen Ginsberg, Garcia Lorca e Jorge Luis Borges.

Este é seu segundo mergulho na obra de Whitman. Já apresentou, também no Manouche e outras cidades, o espetáculo “Madeira Viva, com Musgo” com leitura de pequenos poemas inéditos de Whitman, traduzidos para o português por ele. Estes poemas fazem parte do seu livro homônimo editado pela Cobalto, com essas suas primeiras traduções inéditas no Brasil para 12 poemas de Walt Whitman. Este bloco de poemas gays são rascunhos que foram encontrados em um caderno do poeta, em 1860, sendo estas as primeiras versões de alguns poemas que depois seriam editados, como “Quando Ouvi ao Fim do Dia” e “Madeira Viva, com Musgo”. 

“Ele não é só um poeta, é uma voz, é minha paixão da vida”, conta Flanders. “Tive contato com o livro “As Folhas de Relva” em 2010 numa viagem que fiz a Buenos Aires e, desde então, as palavras dele ecoam dentro de mim de maneira incessante, e nos últimos anos comecei a traduzi-lo, por acreditar que posso colaborar em uma versão mais viva do que nas traduções habituais do poeta, que costumam ser muito engessadas. O canto de Whitman me salvou”, relata Helio”.

Flanders é cantor, compositor, escritor, tradutor e atualmente passa uma temporada morando em Paris, de onde vem para apresentar estes shows intimistas e, agora, a nova turnê da banda. Desde o primeiro EP caseiro da banda Vanguart de 2002, “Ready to…”, ao mais recente “Oceano Rubi” (2022), o grupo já lançou mais de dez trabalhos, entre LPs e DVDs. Em 2010 a Folha de São Paulo elegeu o homônimo Vanguart (2007) como um dos 50 álbuns mais importantes da década.

O show acontece no dia 25 de julho, no Manouche. Ingressos aqui!

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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