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André Mattos e Bianca Rinaldi estreiam a comédia “Minha futura ex” no RJ

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Após percorrer o Brasil, arrancando muitas gargalhadas por onde passa, a comédia “Minha futura ex”, com Bianca Rinaldi e André Mattos, desembarca no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea. Em cena, um casal resolve fazer uma DR, após ficar preso no elevador, por falta de luz, a caminho do escritório do advogado para assinar o divórcio.

“É uma comédia impressionante! Funciona do início ao fim, as pessoas gargalham, aplaudem, as mulheres me vaiam, parece a arquibancada do Maracanã”, compara André Mattos, que também assina a direção do espetáculo.

Na trama, um casal se encontra no hall do prédio do advogado de ambos para a assinatura do divórcio. Faz tempo que não se veem. Melhor dizendo, será que um dia se enxergaram de verdade? Quando entram no elevador e a luz acaba, deixando-os no “escuro” é que se abre uma chance para a “luz” na relação. Confinados pela situação, eles são obrigados a conversar sobre o que os levou à separação. E, se ” todas as cartas de amor são ridículas”, como disse Fernando Pessoa, os desencontros de amor quase sempre também são. Enquanto a energia não se restabelece, Marco e Ethel mostram-se um para o outro como nunca antes. Ele, mergulhado no conflito entre o estereótipo do macho e o amor por aquela mulher. Ela, ainda frágil, mas segura do que quer e, principalmente, do que não quer mais em sua vida. Com muito humor e emoção, o “discutir a relação”, tantas vezes adiado, os levará a um final surpreendente.

No palco, Bianca Rinaldi interpreta Ethel, uma mulher delicada, mas que sabe exatamente o que quer para a sua vida. “Ethel, com o seu jeitinho a princípio frágil, se revela uma mulher inteligente, que se empodera de si mesma e de sua vida com Marco. Ela sabe muito bem o que quer e o que precisa fazer para realizar a nova vida em comum com Marco”, diz a atriz.

Já André Mattos vive Marco, um homem super machista. “O personagem é machista ao extremo, totalmente politicamente incorreto, desatualizado dos momentos que acontecem hoje na nossa humanidade. E ela (Ethel) é uma mulher subserviente, que dá a volta por cima, se transforma. E este homem prepotente, paternalista, vira uma insegurança pura e se vê transformado. A peça fala da necessidade da escuta. O grande plot da peça é a necessidade de dar escuta aos outros. E para que isso aconteça com esse casal, que vive há sete anos junto, foi necessário que a luz (do elevador) fosse embora, ou seja, que eles não se enxergassem, e tivessem mais a possibilidade de se escutar. É uma metáfora bacana da peça”, avalia ele.\

A temporada vai do dia 15 de agosto ao dia 5 de setembro no Teatro Vannucci (Rua Marquês de São Vicente 52, Gávea.) Classificação: 12 anos. Ingressos https://bileto.sympla.com.br/

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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